A fé em Deus e a
inteligência intuitiva são dois veículos fundamentais que têm a capacidade de
conduzir o homem rumo a seus alvos, no entanto, alvos são metas intuídas pelo próprio
homem. Para o Apóstolo Tiago, escritor de uma epístola, a fé sem movimentos é morta,
e não terá proveito algum! Dessa forma, não basta escolher crer, tem que de
fato se mover pelo que acredita. Medo e procrastinação são ingredientes
antagônicos à fé, mas a inteligência intuitiva pode corroborar com ela. A intuição
é comparada a uma mola que faz o sujeito, em um salto, ir do problema à solução
sem o uso do raciocínio lógico; não obstante, pensar demais faz inibir a fé, porque
parte do homem inclina a acreditar, e parte tende a duvidar. Há inúmeros
exemplos de pessoas, com fé e intuição, que perseveraram e chegaram a proezas
incríveis. Nos escritos dirigidos ao povo Judeu, o autor explica a fé, dando
exemplos de heróis - homens e mulheres comuns - que creram em realizações antes
que elas se solidificassem. Para o escritor aos Hebreus, fé é a certeza de que
vamos receber as coisas que aspiramos, mesmo sem as ver com os olhos físicos. Porém,
na contra mão, está o sujeito com baixa intuição, ele tende a ser assaz
analítico e lógico, conserva o foco somente no real e no concreto, é voltado
para o “aqui agora” duvidando da inspiração e abortando projetos. A intuição
não é magia, mas um jeito simples e natural de vislumbrar o que a maioria não consegue
ver. Intuir faz a gente concluir e
alcançar sem ter de recorrer à razão. A ausência de intuição faz do sujeito um
ser estável e resistente às mudanças. Quem não intui, se justifica articulando:
“em time que está ganhando não se mexe” - é um discurso daqueles que evitam as
possibilidades de novos caminhos, que preferem aceitar as coisas como lhes
parecem ser, evadindo a experiência do novo. Intuir é entender antes!
Deus abençoe - Feliz
2020!