sábado, 3 de dezembro de 2016

A melhor e a pior comida do mundo




Há mais de dois mil anos, um rico mercador grego tinha um escravo chamado Esopo. Um escravo corcunda, feio, mas de sabedoria única no mundo. Certa vez, para provar as qualidades de seu escravo, o mercador ordenou: Toma, Esopo. Aqui está esta sacola de moedas. Corre ao mercado. Compra lá o que houver de melhor para um banquete. A melhor comida do mundo! Pouco tempo depois, Esopo voltou do mercado e colocou sobre a mesa um prato coberto por fino pano de linho. O mercador levantou o paninho e ficou surpreso: Ah, língua? Nada como a boa língua que os pastores gregos sabem tão bem preparar. Mas por que escolheste exatamente a língua como a melhor comida do mundo? O escravo de olhos baixos, explicou sua escolha: O que há de melhor do que a língua, senhor? A língua é que nos une a todos quando falamos. Sem a língua não poderíamos nos entender. A língua é a chave das ciências, o órgão da verdade e da razão. Graças à língua é que se constroem as cidades, graças à língua podemos dizer o nosso amor. 


A língua é o órgão do carinho, da ternura, do amor, da compreensão. É a língua que torna eternos os versos dos grandes poetas, as ideias dos grandes escritores. Com a língua se ensina, se persuade, se instrui, se reza, se explica, se canta, se descreve, se elogia, se demonstra, se afirma. Com a língua dizemos “mãe”, “querida” e “Deus”. Com a língua dizemos “sim”. Com a língua dizemos “eu te amo”! O que pode haver de melhor do que a língua, senhor? O mercador levantou-se entusiasmado: Muito bem, Esopo! Realmente tu me trouxeste o que há de melhor.


Toma agora esta outra sacola de moedas. Vai de novo ao mercado e traz o que houver de pior, pois quero ver a tua sabedoria. Mais uma vez, depois de algum tempo, o escravo Esopo voltou do mercado trazendo um prato coberto por um pano. O mercador recebeu-o com um sorriso: Hum… já sei o que há de melhor. Vejamos agora o que há de pior… O mercador descobriu o prato e ficou indignado: O quê?! Língua? Língua outra vez? Língua? Não disseste que a língua era o que havia de melhor? Queres ser açoitado? Esopo encarou o mercador e respondeu: 


A língua, senhor, é o que há de pior no mundo. É a fonte de todas as intrigas, o início de todos os processos, a mãe de todas as discussões. É a língua que separa a humanidade, que divide os povos. É a língua que usam os maus políticos quando querem nos enganar com suas falsas promessas. É a língua que usam os vigaristas quando querem trapacear. A língua é o órgão da mentira, da discórdia, dos desentendimentos, das guerras, da exploração. É a língua que mente, que esconde, que engana, que explora, que blasfema, que insulta, que se acovarda, que mendiga, que xinga, que bajula, que destrói, que calunia, que vende, que seduz, que corrompe. Com a língua, dizemos “morre”, “canalha” e “demônio”. Com a língua dizemos “não”. Com a língua dizemos “eu te odeio”! Aí está, senhor, por que a língua é a pior e a melhor de todas as coisas!

domingo, 31 de julho de 2016

TEMPERANDO e ESTRUTURANDO A FÉ


2º Carta de São Pedro 1: 5 a 8


Uma fé desestruturada fica vulnerável ao engano      e  à ociosidade.
 
Cuidar da fé é acrescentar a ela: virtude com conhecimento - conhecimento com domínio próprio; acrescente ao domínio próprio uma porção de firmeza, não podendo faltar o 'temperinho' paciência, mexido, com piedade e fraternidade - caridade a gosto.
Assim, se essas qualidades existirem e estiverem crescendo em nós, elas impedirão, no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, que sejamos inoperantes e improdutivos.

PENSAMENTOS


O tesouro está dentro de você. Mude o pensamento e você muda seu destino!


Quando pensamentos são transmitidos ao subconsciente, são feitas gravações nas células cerebrais. No momento em que aceita uma ideia, o subconsciente atua para coloca-la imediatamente em prática.

Paulo tinha razão ao escrever:
 
Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso PENSAI. ( Fp. 4:8)
 

sábado, 19 de março de 2016

A Crise no Brasil




Não há dúvidas que estamos vivendo uma das maiores crises, todos estamos apreensivos e, portanto, devemos manifestar, porque, esperamos por um país melhor para habitar e produzir.

É a massa se movimentando, comportamentos e personalidades despontando:

Inserido na multidão sob crise, verificamos sujeitos com duplo comportamento, ou seja, simplismo e exagero; segundo o sociólogo Gustavo Le Bom, há indivíduos em multidão que chega a comportamentos dos seres primitivos; é bem verdade que a apatia não leva a lugar algum, ou melhor, induz ao conformismo e, segundo definiu John Kennedy, “o conformismo é carcereiro da liberdade e inimigo do crescimento”; mas, são tantos os comportamentos por culpa da crise e de uma autonomia estranha, que sugere reflexões:


1) É a queixa pela queixa, ou a queixa por uma sociedade melhor?


2) Em protestos contra violência e corrupção, seria então adequado violentar e corromper?


3) Os Palavrões aumentam a visibilidade e, assim, fazer uso deles, inclusive, nas redes sociais, contribui para uma sociedade mais justa?


4) A crise é uma justificativa para um ódio que dia após dia acresce, ou é um pretexto para externar o comportamento primitivo?


5) Pela crise, justifica o indivíduo sair do seu “estado de graça”, indo e, permanecendo no lugar de acusador?


6) Há uma atitude mais Cristianizada para se manifestar?


Enfim, em nome da autonomia, é possível transformar a sociedade em um caos; logo, o individualismo nos faz desconhecer o indivíduo, então, melhor é a individualidade, que se apoia na determinação e na capacidade de diferenciar um comportamento do outro, o caos da ordem.


Pr Luzimar Vieira

www.facebook/prluzimarvieira