segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Liderança e Estresse



   
“Estresse pode ser compreendido, segundo a física, como levar um determinado material até seu ponto máximo de tensão ou esforço o qual sofrerá alteração molecular. Na saúde, a ideia é semelhante, isto é, levar um órgão, ou um conjunto de órgãos, a seu ponto máximo de tensão, esforço ou sobrecarga o que resultará numa alteração biomolecular”. Hans Selye foi o primeiro estudioso que tentou definir estresse, atendo-se à sua dimensão biológica. De acordo com o autor, o estresse tem  fases distintas e progressivas,



Alerta: Agitação, Irritabilidade, sudorese, perda do apetite.

Resistência: Sensação de desgaste ao acordar, falha de memória, desânimo, diminuição da libido.
Quase exaustão: Forte sensação de esgotamento, piora da falha de memória, queda dramática da produtividade, sinais de depressão, ansiedade e descontroles emocionais.

Exaustão: Produtividade quase nula no trabalho; desgaste enorme, com grande falta de energia; angústia e ansiedade diária; depressão severa.

Em tese, Estresse é a resposta fisiológica, psicológica e comportamental de um indivíduo que procura se adaptar e se ajustar às solicitações internas e/ou externas. Essas solicitações capazes de levar ao Estresse são chamadas de Fatores Estressantes ou Agentes Estressores. Assim sendo, Fator Estressor é um acontecimento, uma situação, uma pessoa ou um objeto capaz de proporcionar suficiente tensão emocional, portanto, capaz de induzir à reação de Estresse.

Segundo o autor de “Fundamentos da Teologia Pastoral” p.87, estudos recentes publicado pela International Stress Management Association  (Isma), mostrou que os religiosos apresentam índices de estresse altíssimo. “Uma pesquisa com Líderes religiosos realizada na Universidade de Brasília, constatou-se forte incidência de desgaste físico e psicológico nesses líderes”, o que sinaliza para a necessidade de orientações terapêuticas; ainda segundo o autor,

As propostas de orientações terapêuticas devem estar ancoradas no bom senso, considerando-se a singularidade do ser humano e o fato de que cada caso terá um tratamento específico. As orientações terapêuticas têm como objetivo melhorar a qualidade de vida, atuando preventiva e terapeuticamente. Algumas são aparentemente simples e até mesmo obvias e, talvez por serem assim, costumam ser negligenciadas. ( LOPES, 2011)

Vamos pensar em algumas orientações básicas:
        

  •        Exercícios físicos: é benéfico e não exigem grandes investimentos.
  •             Técnicas de relaxamento: são importantes para alívio do estado de tensão física e psíquica
  •       Oração: umas das armas terapêuticas mais eficazes contra as doenças do cérebro.
  •      Arte terapia: qualquer manifestação artística, feita de maneira natural e espontânea, tem grande     valia na prevenção do estresse e depressão.
  •       Lazer: tempo livre ou de descanso, após um período de atividade. O líder deve cuidar para reservar-se um tempo de lazer.

  PENSE,

“{...} o chamado daqueles a quem Deus designa como líderes não é para posição de reis, mas humildes escravos; não de celebridades refinadas {...}. Nenhum líder de igreja tem o direito de se considerar elite”.   (MacArthur)

“Podemos deixar absorver tanto pelas palavras que nos esquecemos de alimentar-nos da Palavra {...} . Podemos vir a supor que falar bem é viver bem, que a habilidade expositiva é piedade profunda, e enquanto abraçamos afetuosamente o não essencial {...}”. ( J.H.Jowett)






“Jesus já morreu pela igreja, você não precisa morrer outra vez”.


                
 Pr Luzimar Vieira

domingo, 13 de setembro de 2015

Mais Cachorros que Crianças





A Pesquisa Nacional recente feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), traz novos dados sobre animais de estimação nos lares do país. O IBGE estimou a população de cachorros em domicílios brasileiros em 52,2 milhões. O dado mostra que, no Brasil, existem mais cachorros de estimação do que crianças. De acordo com outra pesquisa do IBGE, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), em 2013, havia 44,9 milhões de crianças de até 14 anos.


O Cão é mesmo um amigo, recentemente uma notícia correu as mídias por todo país: “Cão que esperou uma semana em porta de hospital reencontra o dono”; parei para ver, com certeza, uma atitude de amor. O dono internado, e o cachorro aguardando na porta de entrada do hospital por vários dias seguidos. 



Há uma frase de Maine de Brian que afirma: “o cachorro só é o melhor amigo do homem porque não conhece o dinheiro”.  Pois bem, encontro na Bíblia uma referência que exorta:  “ ...o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns {...} se traspassaram a si mesmo com muitas dores”! Certamente, o dinheiro é uma base para apostasia de muitos, ele é responsável por várias contendas em diversas famílias e, exclui muitas pessoas.


Voltando à estatística do IBGE, admito que o ser humano esteja costumando mais com cães e perdendo a afeição por pessoas.  Uma pesquisa perguntou: “Porque conviver com pessoas é tão difícil”? Respostas diversas diziam, por exemplo: “Às vezes me sinto assim...me dá vontade de fugir de todos”. “Intolerância”. “Difícil conviver com as diferenças, etc..”; ou seja, questões emocionais, indiferença, intolerância, soberba, avareza, desejo descontrolado por poder, oportunismo, necessidade de estar em evidência e, uma série de outros comportamentos, tem provocado aversão entre os homens. Mas, o outro é necessário para nosso desenvolvimento, por isso, temo essa lacuna que aos poucos está crescendo, a ausência do “outro” nas nossas relações;  nosso desenvolvimento, enquanto ser - no – mundo, se dá a partir das nossas relações com o outro; o outro contribui bastante na nossa capacidade de auto compreensão e compreensão de mundo, é como aprendêssemos a ser humano imitando outros humanos que nos são apresentados, o homem precisa estar sempre em contato e interagindo.


Mais cachorros que pessoas - cachorro não reclama, não fica indiferente, não exige muita coisa, não fica com mau humor, não é arrogante – cachorro não mata em troca de poder e fama, não se vendem, não vinga - cachorro não oprime, não engana;  Porém, apesar de todas as características positivas dos animais, precisamos  reaprender com eles e, melhorar nossa relação com os humanos, ceder, quando necessário, falar, desejar ouvir e compreender o discurso do outro, que pode vir carregado de carências. Pesemos: a intolerância e arrogância estão somente no outro, o insuportável é o outro e assim seguimos, tentando substituir o insubstituível. 

Pr.Luzimar Vieira.

domingo, 6 de setembro de 2015

A Ira





       
“Alguns sábios afirmaram que a ira é uma loucura breve; por não se controlar a si mesma, perde a compostura, esquece as suas obrigações, persegue os seus intentos de forma obstinada e ansiosa, recusa os conselhos da razão… incapaz de discernir o que é justo e verdadeiro, semelhante às ruínas que se abatem sobre quem as derruba.” Nas reflexões de Seneca, filósofo da Antiguidade, a ira transforma o ser em fera, portanto, segundo ele “o melhor remédio para a ira é fazer uma pausa”, “ela desaparece se tiver que esperar”. Mas quem nunca se irritou? E quantas vezes jogamos a culpa no outro por nossa ira? Estamos sempre dizendo: o outro me deixou com raiva, alguma coisa me irritou…. a culpa é sempre de algo que está fora de nós. Mas a ira é algo que brota dentro de nós. Pense!