quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Desenvolver a Resiliência.



“Tudo posso Naquele que me fortalece”. Filipenses 4:13.

Nunca antes na história, a humanidade sofreu tanto como hoje, são os tempos trabalhosos que chegaram; não é difícil perceber, as doenças aumentaram em quantidade e intensidade, consultórios clínicos sempre cheios, laboratórios e farmácias faturando fortunas com medicamentos que na sua maioria agem no efeito e nunca na causa, pessoas reclamando por todo lado, a sociedade está doente, e quase sempre, doença emocional que,  diga-se de passagem, é a grande causadora de várias doenças físicas; e ai? o que fazer? Falta resiliência!  Resiliência relacionada às pessoas surgiu a partir de uma análise entre física e psicologia; na física, a resiliência é a capacidade de o material suportar impactos, se deformar e, voltar ao seu estado original, a esse fenômeno eu chamo também de adaptação!   Na psicologia, resiliência é a capacidade de aceitar o que não pode ser mudado, se adaptar e, continuar. Resiliência é ter habilidades para solucionar conflitos sem criar outros. Ser resiliente é ter a capacidade de suportar  impactos , permitir até pequenas “deformações” mas, voltar ao estado original.



Resiliencia é  como a vara usada em saltos no atletismo, elas são flexíveis, se deformam com o esforço do atleta , lançando-o para bem alto, para frente, por cima do obstáculo  e,  retorna ao seu estado original. Pode parecer um sinal de fraqueza, mas evita diversas doenças na alma, evita problemas cardíacos, evita dores no corpo, evita insônia e falta de apetite. Resiliencia evita mortes!.
Dizer que tudo posso Naquele que me fortalece com base nos bons acontecimentos, como:  posso adquirir  um carro novo, uma nova casa, posso conquistar um bom casamento, um emprego bem remunerado, tudo isso é muito  fácil, porém, vai contra o contexto que Paulo vivia quando fez tal afirmação, se analisarmos melhor todo texto , veremos que o Apóstolo fala de alguns extremos que ele viveu e,  apertos  e impactos que fizeram dele um homem portador do que a ciência chama de resiliência, Paulo escreveu entre os versículos 11 e 13  do mesmo capitulo: “...aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância. Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade. Tudo posso naquele que me fortalece”.  

O Salmista Davi se comparou a uma oliveira verde na casa de Deus ( Sl 52:8), a oliveira cresce continuamente e em qualquer lugar, suas folhas estão sempre verdes e ainda produz o azeite.




Jeremias, o profeta, fez também suas  comparações entre o homem que anda com Deus e a árvore plantada junto às águas  (17:8),por estender as suas raízes até a fonte , a arvore  consegue se adaptar às diversas mudanças climáticas  “... no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto” . Mas não é essa fé  de tradição religiosa divulgada por ai que produz resiliencia, a FÉ que muda nosso comportamento em relação aos problemas é  acrescida de virtude, temperança, paciência , piedade e amor fraterno. Essa fé evita a ociosidade e nos transforma dia após dia em seres mais produtivos ( 2º Pedro 1: 5 – 8).
Os dias atuais exigem de cada um de nós o desenvolvimento da resiliência, pessoas resilientes tem a capacidade de dar a volta por cima. Pessoas resilientes aplicam a fé em tudo que fazem. Pessoas resilientes vivem mais e melhor, têm mais sucesso na vida sentimental e social, familiar e profissional.  Todos os dias somos provados, a guerra nunca terá fim aqui nessa terra, as pessoas estão cada vez mais ásperas, o mundo cada vez mais egocêntrico, portanto, tenhamos habilidade, num conflito, busque logo entender qual posição você ocupa nele, resolva-o sem criar mais conflitos, adapte-se à realidade, ouça as pessoas, se necessário perdoe e clame por perdão , imediatamente volte  para seu estado original.

 
“Ninguém fica fora do conflito, o homem está sempre em guerra”!

Até Breve!

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Não permita que sua fé “vá embora”

  De sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus (Romanos 10:17).
A fé vem, ela é gerada no coração do homem quando este dá ouvidos à palavra de Deus, a fé vem a partir da atitude em ouvir, refletir e aplicar a Palavra. A fé vem quando o homem permite espaço para “fome e sede” da palavra, se dispondo a estar principalmente nos estudos e pregações que realmente acrescente algo à sua vida espiritual. Sendo assim, a fé não vem pelo simples ato de ouvir, mas vem quando o homem busca entender a aplicação das Sagradas Escrituras, e se pergunta: A pregação ou o estudo Bíblico que estou ouvindo, que diferença fará na minha vida? Como se aplica na minha vida? O que está acrescentando em meu conhecimento? São questionamentos que auxiliam na exclusão de “pregações  e estudos” sem fundamentos que mais exaltam o pregador que Deus, pregações que mais são coisas terrenas que celestiais, mais gritos e “psicologia” inútil que reflexão, enfim , pregações que na sua maioria não produz fé, a faz  “ir embora”.
Pedro o Apóstolo, em sua inspiração e sabedoria, nos dá uma receita bem aplicável para uma fé aplicada, fé que difere destas que os homens afirmam ter com base na tradição ou, simplesmente acostumaram e, vivem repetindo que possuem, aliás, dizer que possui fé parece ser mais um hábito que uma realidade - bom, Pedro ensina o seguinte:  Graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus, e de Jesus nosso Senhor; Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude; Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo. E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude a ciência, E à ciência a temperança, e à temperança a paciência, e à paciência a piedade, E à piedade o amor fraternal, e ao amor fraternal a caridade. Porque, se em vós houver e abundarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo  (2º Pedro 1:2-8).
Queridos, vale lembrar, que houve um período na história, que o homem vivia pela justiça que praticava, era o chamado tempo da lei, na carta aos romanos 10;5,  Paulo recorda os escritos de Moisés ( Levítico 18:5) , quando diz que o fim da lei é Cristo para aquele que crê , pois não vivemos mais da justiça que vem pela lei , a Palavra está agora perto de cada um de nós, em nossas bocas e coração e praticamos a fé quando confessamos a Cristo e, em Cristo, aquele que crê não será confundido ( Rm 10). Mas devido às pregações modernas, a fé de muitos tem “ido EMBORA”, muitos creem, mas poucos têm fé! Na crença o homem simplesmente acredita, na fé o homem age! Enquanto o CRER explica o que  acredito, a FÉ  mostra a quem eu sou fiel! Acreditamos por tradição, somos fiéis por escolha! A fé é o fundamento daquilo que acreditamos a fé é o nosso comprovante.  A fé conquistou reinos, fez justiça, obteve promessas, fechou a boca de leões, aplacou a violência do fogo, escapou ao fio da espada, recuperou forças na fraqueza, tornou-se valente em combates, colocou exércitos inimigos para correr e ressuscitou  mortos. (Hb 11,32-35).
Portanto, atentemos para que a fé quem vem gradativamente, não se VÁ nesses tempos modernos, avisemos a todos sobre os conselhos e os exemplos de Paulo ao jovem Timóteo: Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas (2 Timóteo 4:1-4). Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé (2 Timóteo 4:6-7).
Quando vier o Filho do Homem, acaso achará fé sobre a terra ( Lucas 18,8) ?
Mas o justo viverá da fé; E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele (Hebreus 10:38).
Até breve!

 





sábado, 29 de junho de 2013

Educar para a vida profissional




           

        Ser educador na formação profissional é tarefa árdua e prazerosa.  É árdua pela evidencia, apesar da seleção, de alguns que:
Não dão a devida importância em pertencer a uma escola profissionalizante.      Não se interessam com o crescimento das oportunidades de emprego. 
 Educar é tarefa árdua por saber que alguns pais não se despertaram para entender o momento que seus filhos estão vivendo e, o futuro que lhes espera, não exige e nem acompanham uma postura dos filhos que contribua para uma boa carreira profissional.  É árdua por eu ter a sensação que a educação para algumas famílias, parece estar restrita nos limites dos prédios da escola, transferem a responsabilidade da educação e, criam filhos sem limites.
 A educação não é tão prazerosa , quando jovens que , apesar de conhecer diversas técnicas, possuir várias habilidades na mecânica, elétrica, administração, e outras disciplinas, não consegue se estabelecer no mercado de trabalho por não possuir uma das habilidades mais profícua que é a de se relacionar social e profissionalmente com o próximo e com o meio ambiente, respeitando as diferenças.  


Mas existe o prazer em educar, e, claro existem muitos e muitos alunos que são causadores desse prazer, alunos que estimulam o educador a sair de casa  todos os dias para fazer a diferença em campos férteis que são alunos compromissados com a futuro profissional e com o ambiente educacional.  É prazeroso ensinar, pois no meio de uma sociedade tão “doente” de valores, encontramos ainda muitos meninos e meninas, dóceis, comprometidos, educados, e determinados, produzindo sabor no ambiente.   Educar é prazeroso, por saber que não são poucos que inseridos no mercado de trabalho, fazem a diferença com base na educação, valores e, conhecimentos neles internalizado, pela família e escola.  Enfim, a sala de aula  a comunicação do conhecimento, continua sendo um  momento mágico.  Afinal, nós educadores ajudamos os alunos  a produzir sonhos.
Pais e educadores, estamos vivendo um momento bem diferente, não dá para mudar esse momento social que vivemos, precisamos compreendê-lo, é necessário reconhecer a linguagem dos jovens estudantes conectando-os ao mercado de trabalho.

Até breve!

sábado, 20 de abril de 2013

Nem tudo é Brincadeira!

"Não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos". Atos 4:20
Estava ocorrendo um incêndio nas cortinas do fundo do teatro. O diretor enviou então o palhaço que já estava pronto para entrar em cena, avisar a toda a platéia do fato.
Suplicava que corressem para apagar as chamas. Como se tratava de um palhaço, todos imaginavam que era apenas um truque para fazer rir as pessoas. E estas riam que riam. Quanto mais o palhaço conclamava a todos, mais esses riam. Pôs-se sério e começou a gritar: "o fogo está queimando as cortinas, vai queimar todo o teatro e vocês vão queimar junto". Todos acharam tudo isso muito engraçado, pois diziam que ele estava cumprindo esplendidamente seu papel. O fato é que o fogo consumiu o palco e todo o teatro com as pessoas dentro. "Assim, suponho eu, é a forma pela qual o mundo vai acabar no meio da hilariedade geral dos gozadores  que pensam que tudo, em fim, não passa de mera gozação".

domingo, 17 de fevereiro de 2013

A Multidão Aperta e Rouba Identidade!


Quando ouviu a multidão passando, ele perguntou o que estava acontecendo. Disseram-lhe: "Jesus de Nazaré está passando". Então ele se pôs a gritar: "Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim! " Os que iam adiante o repreendiam para que ficasse quieto, mas ele gritava ainda mais: "Filho de Davi, tem misericórdia de mim! " Lc 18:36-39.

Bartimeu era um cego que vivia em Jericó; certo dia, ouviu-se um alvoroço da multidão, como não conseguia enxergar, perguntou o que estava acontecendo, disseram-lhe que  Jesus estava passando , foi quando  começou a clamar sem cessar: 
“Jesus  tem misericórdia de mim”! 
Mas a multidão que se aglomerava ali e, determinou que o cego se calasse  mas, Bartimeu insistiu até ser curado da cegueira.
  
Percebemos até hoje o quanto a multidão influencia e, quase sempre consegue, inclusive, negativamente.   A multidão sempre está por perto e, ela tem o poder de roubar nossa identidade.  

 O relato Bíblico sobre o Êxodo no deserto rumo à terra prometida, conta-nos que havia no meio do povo temente a Deus , uma multidão que sempre ficava às margens do arraial, certamente  foi dela que saíram os  provocadores  das  práticas estranhas entre povo, fazendo-os amargar naquele deserto.  

  No Novo Testamento, Jesus está sempre rodeado de multidão e discípulos, a multidão o seguia em busca  de pão, os discípulos, em busca  de comunhão;  
 para a multidão Jesus dava comida, para os discípulos , alimento!  

 Mas, a multidão sempre estava por ali com suas opiniões contrárias, suas ameaças e acusações, suas incredulidades e seus pareceres perigosos e, quando Jesus estava sendo julgado, a multidão estava lá, gritando: Crucifica-o! Crucifica-o! Multidão...multidão, ah como você é perigosa! 
Gustave Le Bon, um psicólogo social francês, defende que, quando no meio de uma multidão, o homem regressa para um estado mental primitivo. Uma pessoa que pode ser altamente culta e moral em alguns casos, é capaz de agir como um cruel e está propenso a atuar de uma forma violenta. Perde suas faculdades críticas no meio de uma multidão.


Quando recorremos  à multidão buscando respostas sobre futuro profissional, sentimental, ou até mesmo espiritual, quase sempre  retornamos  cheios de “NÃOS” e,  confusos.  Se o cego Bartimeu , assim como outros personagens Bíblicos, tivesse dado créditos para a multidão, certamente não teriam se esforçado e, como consequências não alcançariam seus objetivos.
A primeira pessoa que precisa ter convicções e metas sobre meu futuro e meus desejos, sou eu mesmo, em alguns casos até buscamos conselhos sábios, em muitos outros, devemos fazer silencio até à conclusão da busca.
Cuidemos para que não aja contágio, pois quase sempre as massas atuam pela emoção e não pela razão, vigiemos quanto ao comportamento coletivo que pode ser irracional e cego derrotando e matando sonhos individuais.    

Concluo com as palavras de uma educadora: 
 “Não é porque estamos na multidão que temos que agir e pensar igual em todos os momentos, a decisão pode ser individual e pessoal, afinal o objetivo é meu e não do coletivo, por medo de não seguir a multidão, e ficar só, perdemos muitos sonhos”.

 Deus te abençoe em Cristo Jesus!         

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

A vinha e as Uvas Bravas


“Cante eu ao meu amado uma canção de meu amado a respeito de sua vinha. Havia um vinhedo que meu amado veio a ter numa ladeira fértil. E ele passou a arroteá-lo e a livrá-lo de pedras, e passou a plantar nele uma videira seleta de casta tinta, e a construir uma torre no meio dele. E havia também um lagar que ele escavara. E esperava que produzisse uvas, mas produziu aos poucos uvas bravas.”(Isaías - 5). 

A parábola da vinha, apesar de poética, é um desabafo; permita-me assim dizer : um “Desabafo do Criador”! Ao refletir o texto torna-se inevitável não compará-lo à  sociedade Brasileira, percebo o quanto está  em falta com nosso Criador que nos permite habitar numa terra fértil. 
O homem deveria, por gratidão, em seus comportamentos e relacionamentos produzir frutos mais saudáveis - ,  todos os dias somos estimulados a sermos solidários e empáticos. A cada dia temos a chance de produzir frutos bons, mas quase sempre nos deparamos com pessoas amargas, amargando outros.
Creio que o desejo de Deus é que fossemos mais solidários,  no entanto, o que se vê é  violência sobre violência, homens se agredindo numa constante guerra, às vezes, por coisas banais e passageiras; há um desejo descontrolado em TER, os homens não buscam outra coisa a não ser possuir e, sendo assim, vão se amargando pela vida ; Deus nos adverte :  
Ai dos que ajuntam casa a casa, reúnem campo a campo, até que não haja mais lugar, e fiquem como únicos moradores no meio da terra! (Verso7). Ai dos que se levantam pela manhã, e seguem a bebedice; e continuam até à noite, até que a bebida os esquente! (verso 11). Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos, e prudentes diante de si mesmos! Ai dos que são poderosos para beber, e homens de poder para misturar bebida forte; Dos que justificam ao ímpio por suborno, e aos justos negam a justiça! (verso 20-23).  

Como é lamentável ver uma humanidade tão insensível !  

Acontecimentos que antes eram considerados anormais e assustadores, aos poucos se tornaram comuns e normais - quase não somos tocados como antes! Gradativamente as pessoas vão se amoldando e convivendo com comportamentos estranhos  nada humano, o sentimento de piedade, a tempos, ficou escasso! O que está acontecendo?
Onde estão as“uvas”boas?                
Por que  tantas “uvas” bravas? 
 As grandes descobertas trouxeram inúmeros benefícios para a humanidade, chegamos a um período em que regras consideradas imutáveis estão sendo rompidas;  desde o iluminismo o homem vem aumentando sua emancipação, mas se perdeu  em suas próprias descobertas. Segundo os pensadores iluministas, a história é constituída pelos próprios homens. São eles que sem saber, determinam o curso dos acontecimentos, tecem o futuro com suas ações, levados por suas paixões ou por seus conhecimentos e sua compreensão de mundo.
Escrita 700 anos antes de Cristo, a parábola da vinha (Isaías - 5)  retrata bem o mundo de hoje, mundo onde impera a violência física e emocional. Mundo onde amar está se tornando fora de moda. Mundo onde o homem voltou a ser mercadoria para satisfazer o ego daquele que o compra. Logo, estamos presenciando pessoas ansiosas, frustradas, depressivas e carentes. Na parábola Deus promete: reter a chuva, arrancar a vinha, lançá-la no deserto e 
transformá-la em pastos. Resta-nos a Graça de Deus, volte-se para Ele!

sábado, 5 de janeiro de 2013

Fazer da Queda um Passo de Dança!


Tempo de Recomeçar!

De tudo ficaram três coisas...
A certeza de que estamos começando...
 
A certeza de que é preciso continuar...
A certeza de que podemos ser interrompidos  antes de terminar...
 


Façamos da interrupção um caminho novo...
 
 

Da queda, um passo de dança...
 


Do medo, uma escada...
 

  
Do sonho, uma ponte...
 




                              Da procura, um encontro!








 É preciso acreditar que é possível...

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

O Deus Desconhecido,



...passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse , pois que vós honrais não o conhecendo é o que eu vos anuncio. O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens... (Atos 17:23,24)
 Paulo disse estas palavras no Areópago, um tipo de tribunal em Atenas Capital da Grécia, os sábios se reuniam ali para tomar decisões e conhecer as novidades. Atenas, uma cidade repleta de pensadores, escritores e escultores, uma civilização com forte brilho intelectual que se destacava pelos lindos templos erguidos em homenagem aos deuses; eram um dos povos mais religiosos do mundo. Segundo a tradição, as decisões e as sentenças dos sábios do Areópago, eram respeitadas e nunca reclamadas.
Apesar de tamanha sabedoria e religiosidade, os Atenienses assim como maioria das pessoas hoje, não tinham aquela comunhão com o Deus que criou Céus e terra; como hoje, muitos, não têm o hábito de orar, não lêem a Bíblia e, quando lêem é com objetivo de cumprir uma tradição , não a têm como alimento espiritual e, zombam daqueles que o fazem. Entre os vários altares erguidos em Atenas, havia um que estava vazio e os Atenienses o chamavam de “O DEUS DESCONHECIDO”, sabiam da existência de um Criador, mas faltava-lhes experiência pessoal e, comunhão com Ele.
 As várias crenças, principalmente dos Brasileiros, têm formado seres com fé bastante dividida ofuscando-lhes a visão nítida do único Deus. “O DEUS DESCONHECIDO” ainda é desconhecido por muitos que inclusive, dominam diversas teorias mas desconhecem o Deus simples, amoroso e misericordioso; o Deus que na sua essência não pode ser conhecido só através de cursos teológicos, aliás , o Deus que não se limita aos bancos de seminários, mas pode ser conhecido quando você, na simplicidade de coração, ora e busca conhecê-lo, pode ser durante uma pregação ou enquanto o adoramos. Você precisa conhecer este Deus que apesar da grandeza, sabedoria e chamar cada estrela pelo nome (Sl 147:4), não se esquece de nós. Necessário se faz, sair da história e conhecer o Deus verdadeiro que não é servido por mãos humanas, não se limita a espaço e tempo, que busca o coração do homem para habitar.    
 O Final do ano com suas festividades religiosas, nos remetem à história de Jesus, não são poucos que se emocionam com as narrativas mas, imaginam ainda um “menino Jesus”, ou idealizam um Deus morto numa cruz . Sei o sentido do natal , sei a importância da história que pode ser também um estimulo á fé cristã, mas, permanecer somente na história não é bom, a teoria pode limitar o homem, achando que simplesmente conhecer a história já basta, com isto, não buscam conhecer o verdadeiro Jesus da história, o DEUS QUE ESTÁ ALÉM DO TEMPO E DA HISTÓRIA, Aquele que se fez carne , habitou entre nós, foi crucificado, morto e sepultado, ressuscitou e vive eternamente. Mas o homem ainda se mantém cego e sem disposição para conhecer o Deus verdadeiro. 
Filipe, falou com Natanael sobre Jesus (João 1:45), ele disse: “achei aquele de quem Moisés escreveu” (História). Jesus viu Natanael e disse a ele: “Você é um Verdadeiro Israelita”. Natanael respondeu: “De onde você me conhece”? Jesus disse: “Vi você debaixo da figueira”. Natanael ficou maravilhado e falou: “Tu és o filho de Deus , o rei de Israel”. NATANAEL ENTENDEU QUE JESUS VIA MUITO ALÉM QUE OS OLHOS PODIAM ENXERGAR. Uma das explicações diz que era costume, os homens clamar a Deus em segredo debaixo da figueira, e Jesus observava Natanael, Ele conhece todas as coisas. Chega um dia que temos que sair da história e conhecer Aquele que conhece nossas angustias.
 Concluo esta nossa reflexão, afirmando que a humanidade está impregnada de história e religiosidade, mas vazia do Deus verdadeiro, vivem angustiados, viciados em religião, e sem a essência do verdadeiro Deus, portanto, sem esperanças. Vamos logo para além da letra!
“...o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus”.2º Co 4:3

Deus te abençoe em Cristo Jesus!