quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Inveja, a arma do derrotado.


Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica. Tiago 3: 14 , 15.
A inveja é um sentimento de pesar pelo bem ou pela felicidade de outrem, trata-se de um desejo descontrolado em possuir o bem alheio, com isto cria-se um comportamento de oposição de outra pessoa.
 Posso ser a vitima mas, e se o invejoso sou eu? Seja lá o que for, a inveja está ai, presente no relacionamento humano e é extremamente destrutivo, sentimento que se manifesta quando se sente inferior à outra pessoa, sentimento de inutilidade que produz descontentamento por não ser como os outros são. A inveja deve ser evitada, aprender a se alegrar com as conquistas do outro é Bíblico, faz muito bem, é um comportamento que combate contra a inveja; se alegrar com o outro, produz paz de espírito e dá saúde ao corpo, ao contrário da inveja que destrói como câncer, seu poder destrutivo é ainda maior que o ódio (Provérbios 14:30 e 27:4). Assim, permitir a inveja, é pedir ao invejado que acabe com a vida do invejoso; a inveja corrói a autoestima, impede o desenvolvimento pessoal, contamina as outras pessoas e ainda torna o invejoso agressivo e insuportável, a inveja é cruel.
Era uma vez uma cobra que  perseguia um vagalume.
Ele fugia rápido com medo da feroz predadora e ela nem pensava em desistir. Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada...
No terceiro dia, já sem forças o vagalume parou e disse à cobra:
- Posso fazer três perguntas ?
- Não costumo abrir esse precedente para ninguém mas já que vou te comer mesmo, pode perguntar...
- Pertenço a sua cadeia alimentar ?
- Não.
- Te fiz alguma coisa ?
- Não.
- Então por que  me persegue ?
- PORQUE NÃO SUPORTO VER VOCÊ BRILHAR..
Apesar do poder, a cobra se sentia incomodada com o brilho do pequeno vagalume, uma situação difícil de compreender, mas é uma história que ilustra bem a realidade e, às vezes ocorre de maneira declarada, mas em alguns casos a inveja é velada.  Tem cura, acredite na sua capacidade, ame as pessoas, ore a Deus que o livre da arrogância e prepotência, deseje e participe do sucesso de outrem. Caso você seja a vítima, ignore, siga em frente!
Lembrem-se, todos Somos humanos, nada mais nada menos!
Deus te abençoe em Cristo Jesus!

terça-feira, 13 de novembro de 2012

O Próximo que devemos Amar!

 E eis que se levantou certo doutor da lei e , para experimentar Jesus, disse: Mestre , que farei para herdar a vida eterna? Lc 10:25
Os Doutores da lei eram  homens que monopolizavam a interpretação das Escrituras, exercendo grande influencia na educação dos indivíduos. Jesus os reprovava de modo muito severo e, por isso foi odiado e duramente perseguido por eles.

Certa ocasião, Jesus foi interrogado por um Doutor da lei, que o experimentando disse-lhe: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Jesus o respondeu dizendo: “O que diz a lei? Como a interpretas?” Respondeu ele: “Amarás a teu Deus de todo o teu coração e ao teu próximo como a ti mesmo”. Tornou lhe Jesus: “Disseste bem; fazei isso e viverás”. O interprete, querendo Justificar-se tornou a perguntar: "Mas quem é o meu próximo"? A reposta que Jesus precisava dar àquele homem, veio por parábola, a do bom Samaritano. O cenário dessa parábola fica entre Jerusalém e Jericó, quatro personagens aparecem na história: O Sacerdote, O Levita, O Samaritano e um Judeu gravemente ferido. O Sacerdote e o Levita eram religiosos, talvez o próximo que muitos querem ter; Os Samaritanos, na visão dos Judeus, eram de segunda classe, indignos, portanto, inimigos. Tecnicamente não se tratavam como próximo no sentido moral da palavra. Qual a surpresa? Bom, o Sacerdote e o Levita, desprezaram o homem ferido, mas o Samaritano o salvou. O homem que ajudou o necessitado foi o que menos esperava que o fizesse – ah como isso incomoda!! Esta não é a identidade do próximo a quem ele deveria amar!! O Judeu considerava como próximo somente aqueles que pertencessem ao seu povo, mas seu povo o ignorou. O Doutor da lei, que interrogava Jesus, queria mesmo era uma discussão mais aprofundada, porém, Jesus a tornou simples e bem  prática.
Ter atitudes de amor com àquele que nos despreza, realmente não é fácil;  quem consegue prever que tipo de “PRÓXIMO” será o necessitado do dia? Portanto, o amor de Deus, não se baseia nas emoções e nos pensamentos, é um amor incondicional, Deus nos dá um mandamento, que amemos uns aos outros assim como Ele nos amou (João 15:12). O “próximo” que muitos desejam, são aqueles que causam impactos "positivos" na sociedade, mas Deus nos ensina a não fazer acepção de pessoas, precisamos ser cautelosos, porém, devemos também rejeitar o preconceito que destrói as relações.  O amor é abstrato, na visão humana fica difícil medi-lo, ele se materializa nas atitudes, o instrumento de Deus para aferir e validar esse amor é o “eu”, ou seja, o próprio sujeito: “AMAR O PRÓXIMO COMO A TI MESMO”, disse Deus.  
 "O próximo que devemos amar pode não ser o mais querido, mas é o que “vem em seguida”. Tenhamos atitudes sensatas, amar é a melhor opção".