domingo, 5 de março de 2017

Reflexão: Política e cultura do filho único

Há décadas a China, devido ao aumento populacional , viveu a imposição da “política do filho único”.  Preocupados com os impactos negativos gerados nas famílias e  na sociedade, recentemente, aboliu essa prática e, hoje, lutam para estimular  a política do segundo filho.

No Brasil , diversos casais têm adotado a cultura do “filho único”; entretanto, a exemplo da China,  há a preocupação sobre o futuro da sociedade, por exemplo, o envelhecimento da população contra a baixa natalidade, sendo assim, quem vai sustentar os inúmeros idosos e aposentados?  Outra preocupação é os individualismos radicados em muitas crianças e adolescentes  filhos únicos ; há criança que assume, talvez inconscientemente, a posição de “pequenos imperadores” na família, passa a viver num ambiente de superproteção por parte dos pais, comportamento que pode desencadear no indivíduo: fragilidades, timidez, opressão e agressividade; pela ausência de alteridade .

A falta de alteridade no indivíduo dificulta o ‘compartilhar’ gerando inúmeras   barreiras nos relacionamentos interpessoais,  dentre eles, o desenvolvimento de parcerias, a falta de habilidades para lidar com elogios e críticas, a incapacidade para admitir os ‘nãos’ e derrotas que também são inerentes à vida em sociedade.   Enfim, há também outro risco , o de todas as expectativas dos pais serem colocadas em um único sujeito, provocando no filho sofrimentos por não suportar toda essa pressão.

Para concluir, penso que talvez sejam necessários os casais se permitirem  e, juntos, procurar  no mínimo o segundo filho, pois, vivemos em uma sociedade com elevada expectativa de vida, sobretudo,  solitária e com fortes tendências ao individualismo.

 Luzimar Vieira/ pastor e Psicólogo Clínico


domingo, 29 de janeiro de 2017

POR QUE PESSOAS SOFREM TANTO ?




Essa é a pergunta que não se cala !

A dor é um estado físico do nosso corpo, todos estão sujeitos a sofrer algum tipo de dor, seja física, ou na alma - às vezes passamos por  lutas e desertos.

Mas afinal, por que sofremos?  

  • O desfavorecido sofre porque que não tem os recursos financeiros que deseja e acredita que se tivesse, sua vida seria diferente; acontece que o rico cheio de recursos financeiros também sofre. 
  • Os jovens sofrem porque não encontraram ainda o grande amor de sua vida, mas existem muitos que encontram e, também sofrem, brigam e se separam ou apenas vão convivendo.
  •  Muitos sofrem por estar doentes, mas muitos estão saudáveis e também sofrem com o medo de ficar doentes ou  motivos outros.
  •  O estudante sofre porque quer passar no vestibular, e, depois que passa, continua sofrendo para se formar e, depois que se forma, sofre para conseguir um emprego e depois continua sofrendo para mantê-lo.

São Pais que sofrem pelos filhos e filhos que sofrem pelos Pais. A humanidade Sofre por depressão, ansiedade, medo, dúvidas, desgosto, desprezo, solidão etc..
 Apesar de sermos criados à imagem e semelhança de Deus, somos imperfeitos, ainda estamos na oficina do Criador, precisamos lidar com a nossa finitude todos os dias e, o fato de imaginar o fim pode causar ao homem dores horríveis.


Por que muitos sofrem tanto?

Causas mais comum de sofrimentos:

  •       Sobra enrijecimento emocional e falta resiliência;
  •      Sobram contendas e faltam habilidades de relacionamento entre os diferentes;
  •      Sobra inteligência e falta sabedoria;
  •      Sobra virtualidade e falta presença, falta o real;
  •      Sobra amargura e falta gentileza e bálsamo;

 Friedrich Nietzche, filósofo alemão, dizia: "O que não mata deixa mais forte".

 Crescemos com as experiências e, podemos romper barreiras com a maturidade –, não me refiro à maturidade resultante da quantidade de aniversários, mas produto de experiências vividas.


Sofra menos!

sábado, 3 de dezembro de 2016

A melhor e a pior comida do mundo




Há mais de dois mil anos, um rico mercador grego tinha um escravo chamado Esopo. Um escravo corcunda, feio, mas de sabedoria única no mundo. Certa vez, para provar as qualidades de seu escravo, o mercador ordenou: Toma, Esopo. Aqui está esta sacola de moedas. Corre ao mercado. Compra lá o que houver de melhor para um banquete. A melhor comida do mundo! Pouco tempo depois, Esopo voltou do mercado e colocou sobre a mesa um prato coberto por fino pano de linho. O mercador levantou o paninho e ficou surpreso: Ah, língua? Nada como a boa língua que os pastores gregos sabem tão bem preparar. Mas por que escolheste exatamente a língua como a melhor comida do mundo? O escravo de olhos baixos, explicou sua escolha: O que há de melhor do que a língua, senhor? A língua é que nos une a todos quando falamos. Sem a língua não poderíamos nos entender. A língua é a chave das ciências, o órgão da verdade e da razão. Graças à língua é que se constroem as cidades, graças à língua podemos dizer o nosso amor. 


A língua é o órgão do carinho, da ternura, do amor, da compreensão. É a língua que torna eternos os versos dos grandes poetas, as ideias dos grandes escritores. Com a língua se ensina, se persuade, se instrui, se reza, se explica, se canta, se descreve, se elogia, se demonstra, se afirma. Com a língua dizemos “mãe”, “querida” e “Deus”. Com a língua dizemos “sim”. Com a língua dizemos “eu te amo”! O que pode haver de melhor do que a língua, senhor? O mercador levantou-se entusiasmado: Muito bem, Esopo! Realmente tu me trouxeste o que há de melhor.


Toma agora esta outra sacola de moedas. Vai de novo ao mercado e traz o que houver de pior, pois quero ver a tua sabedoria. Mais uma vez, depois de algum tempo, o escravo Esopo voltou do mercado trazendo um prato coberto por um pano. O mercador recebeu-o com um sorriso: Hum… já sei o que há de melhor. Vejamos agora o que há de pior… O mercador descobriu o prato e ficou indignado: O quê?! Língua? Língua outra vez? Língua? Não disseste que a língua era o que havia de melhor? Queres ser açoitado? Esopo encarou o mercador e respondeu: 


A língua, senhor, é o que há de pior no mundo. É a fonte de todas as intrigas, o início de todos os processos, a mãe de todas as discussões. É a língua que separa a humanidade, que divide os povos. É a língua que usam os maus políticos quando querem nos enganar com suas falsas promessas. É a língua que usam os vigaristas quando querem trapacear. A língua é o órgão da mentira, da discórdia, dos desentendimentos, das guerras, da exploração. É a língua que mente, que esconde, que engana, que explora, que blasfema, que insulta, que se acovarda, que mendiga, que xinga, que bajula, que destrói, que calunia, que vende, que seduz, que corrompe. Com a língua, dizemos “morre”, “canalha” e “demônio”. Com a língua dizemos “não”. Com a língua dizemos “eu te odeio”! Aí está, senhor, por que a língua é a pior e a melhor de todas as coisas!

domingo, 31 de julho de 2016

TEMPERANDO e ESTRUTURANDO A FÉ


2º Carta de São Pedro 1: 5 a 8


Uma fé desestruturada fica vulnerável ao engano      e  à ociosidade.
 
Cuidar da fé é acrescentar a ela: virtude com conhecimento - conhecimento com domínio próprio; acrescente ao domínio próprio uma porção de firmeza, não podendo faltar o 'temperinho' paciência, mexido, com piedade e fraternidade - caridade a gosto.
Assim, se essas qualidades existirem e estiverem crescendo em nós, elas impedirão, no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, que sejamos inoperantes e improdutivos.

PENSAMENTOS


O tesouro está dentro de você. Mude o pensamento e você muda seu destino!


Quando pensamentos são transmitidos ao subconsciente, são feitas gravações nas células cerebrais. No momento em que aceita uma ideia, o subconsciente atua para coloca-la imediatamente em prática.

Paulo tinha razão ao escrever:
 
Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso PENSAI. ( Fp. 4:8)