quinta-feira, 9 de maio de 2019

A PSICOLOGIA E O TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA

O que era para ser uma simples ansiedade está se decompondo em Transtorno de Ansiedade Generalizada. Um tipo de ansiedade que se manifesta como uma aflição, porém constante, é como se a pessoa não conseguisse parar de se preocupar. A maneira, muitas vezes, equivocada que o sujeito interpreta os fatos e, o estilo rígido de se conduzir no cotidiano podem ser uma das maiores causas da ansiedade generalizada. O modo como a pessoa interpreta fatos do cotidiano pode transformar sua vida numa fonte de aflição, exaustão e alienação.

Para que sobrevenha uma pequena dose de ansiedade basta o cérebro perceber que a situação não é boa, ele dispara hormônios que vai preparar para uma situação de luta ou fuga, são mecanismos que entram em ação, em fração de segundos, para um único objetivo: Sobrevivência! Não é só a lógica que diz como agir, mas a lógica com a emoção que sentimos é que vai nos impulsionar. Certamente sem a emoção não saberíamos decidir entre algo: bom, ruim ou indiferente.
Entretanto, quando esses sentimentos ultrapassam determinadas fronteiras, por exemplo, no funcionamento social, sinaliza que há um transtorno de ansiedade – e ai está o maior perigo!  É nesse momento que aparecem os sintomas: Preocupação excessiva, não conseguir se adaptar às novas condições, aflição intensa - persistente e desproporcional às possíveis causas aparentes -, fadiga, irritabilidade e dificuldade de concentração; então, é a hora de buscar ajuda! O momento solicita o amparo das abordagens da psicologia. 

O primeiro passo é aceitar que ao homem está inerentes fragilidades e limitações, tal aceitação poderá ser um grande salto para lidar com as ansiedades e conflitos da mente humana. As emoções existem e pertencem ao homem e ele necessita cuidar de suas sensações antes de culpar o outro por aquilo que está sentindo, e, tudo vai depender da interpretação que faz dos episódios que o cerca. Sendo assim, é possível afirmar que a psicoterapia traz grandes contribuições no sentido de mediar para que o sujeito viva de forma menos exigente e menos adoecedora. Porquanto, a psicologia tem seus objetivos no que é inerente à existência humana, ela traz questionamentos, desde os antigos filósofos, que auxiliam na compreensão de ser no mundo. A psicologia com seus fazeres psicológicos é, portanto, um modo para auxiliar o sujeito a compreender sua relação com o cotidiano, assimilar queixas, sofrimentos, possibilidades de enfrentamentos e adaptações às circunstâncias que assolam o homem.

quarta-feira, 11 de julho de 2018

SÍNDROME DE BURNOUT



A Síndrome de Burnout é marcada pela sensação de estar acabado.  Uma doença que afeta, sobretudo, pessoas atuantes na atividade de ajuda e em contato frequente com a pressão do público. Burnout, ou a Síndrome do esgotamento profissional, é um tipo de resposta prolongada a estressores emocionais e interpessoais crônicos no trabalho; de um modo simplificado, o Burnout é um tipo de estresse que provoca uma falta de força para continuar funcionando.

Atualmente o estresse pode afetar, com maior ou menor intensidade, todo e qualquer indivíduo. O anseio para resolver as adversidades, até mesmo àquelas inerentes à existência humana, tornam-se desafios que o indivíduo nem sempre terá êxito e, portanto, passa a padecer em um estado de estresse. 

Além da exaustão emocional e da baixa realização pessoal, o indivíduo vitima da doença, passa a sofrer de ‘despersonalização’, que é a troca da atenção empática pela frieza nas relações humanas.

Converse com seu terapeuta!


Psicólogo Luzimar Vieira