sábado, 22 de novembro de 2014

Palestra Ministrada na UNIFEMM turma - Engenharia elétrica.


Liderança Inspiradora


INPIRAR É:
 Fazer nascer o entusiasmo criador;
 Fazer nascer no coração, no espírito, um sentimento, um pensamento, um desígnio... Servir-se das ideias, das obras de outrem: inspirar-se em boas leituras.



A liderança é a arte de conseguir que um outro faça alguma coisa que você quer feita porque ele quer fazê-la." (Dwight D. Eisenhower)





 Inspirar na liderança é liderar com forte poder de convicção, ou seja, líder que inspire de forma dinâmica, de forma que faça com que todos se MOVAM para que um determinado trabalho seja feito.  


Grato pelo convite!


sábado, 16 de agosto de 2014

O VELHO TEMA DO EU E DO OUTRO



Artur da Távola: O VELHO TEMA DO EU E DO OUTRO 








Veja se dá para entender: a gente, para a gente mesmo, é a gente. Raramente consegue ser o outro. A gente, para o outro, não é a gente, é o outro. Deve estar confuso. Tento de novo. Cada um de nós vive uma ambiguidade fundamental: ser a gente e ao mesmo tempo, ser o outro. Pra gente, a gente é a gente. Para o outro, a gente é o outro.

Temos, portanto, dois estados: ser o eu de cada um de nós e ser o outro. Na vida de relação, pois temos que saber ser o ‘eu individual’ e ao mesmo tempo, aceitar funcionar em estado de alteridade (outro vem de ‘alter’), ou seja, de ‘outro’.

O outro, raramente nos considera como a gente (como pessoa singular, peculiar, própria, única, desigual). Em geral, ele nos considera como o ‘outro’. Daí surgem os conflitos. Não apenas o outro em geral não nos considera como ‘a gente’. Também a gente não sabe aceitar, ou raramente aceita, ser tratado como ‘outro’. A gente quer ser tratado como a gente sabe que é, e não como o outro nos considera.

A gente sempre tem esperança que o outro descubra o que a gente é. Mas isso é muito difícil, porque o outro nos vê como ‘outro’ ou como qualquer projeção dele, jamais nos vê como a gente se vê ou quer ser visto ou gostaria de ser visto.

Uma relação de duas pessoas dá-se portanto, em quatro etapas: i) para Joaquim, Maria é o outro; ii) para Joaquim, Joaquim é Joaquim; iii) para Maria, Joaquim é o outro; iv) para Maria, Maria é Maria.

Mas Maria quer que Joaquim não a veja como ‘o outro’ e sim como Maria. E Joaquim não quer ser visto como ‘o outro’, ele quer ser visto como Joaquim. Mas nem Maria o vê como Joaquim (e sim como ‘o outro’), nem Joaquim a vê como Maria (e sim como ‘o outro’ na pessoa dela).

É essa a vontade de que nos vejam como individualidade que somos, o que nos leva a exigir talvez demais daqueles que se relacionam conosco. Eles talvez não estejam preparados (raramente estão) para nos ver como ‘eus’, como unidades próprias, como somos ou como queremos ser.

Exigir dos demais que nos vejam em nossa individualidade é um fato de pouca sabedoria. Raramente eles o conseguem, porque se somos ‘eu’ para nós mesmos, somos outro para eles. Em estado de ‘eudade’ (de eu), somos uma pessoa. Em estado de alteridade, somos outra pessoa.

Conseguir, sem exigir ou cobrar, porém, que o outro não nos veja como ‘o outro’ que somos para ele, mas como o ‘eu’ que somos para a gente, é ato de sabedoria. Significa saber ser nítido, saber colocar-se como pessoa e como individualidade, saber ocupar o próprio espaço sem qualquer invasão do espaço dos demais ou sem qualquer limitação do que eles são e nos agregamos, por inveja ou por admiração (coisas muito parecidas).

Para tal, é mister que saibamos ver o outro não apenas como o ‘outro’, mas como o ‘eu dele’ para ele. Mais claro: significa ver o outro como ele é, na condição de ‘eu’ ou seja, de indivíduo próprio, peculiar, semelhante sim, mas desigual e não na condição de ‘outro’, que é como ele chega até nós.

É no centro dessa relação que está a essência do problema da comunicação e da comunhão (que vem a ser a mesma coisa).

Eu devo ser ‘eu’ para mim e para o outro. O outro deve ser o ‘eu-dele’ para mim. Eu devo aceitar ser ‘o outro’ para o outro. Mas devo desejar e conseguir ser ‘eu’ para ele. Eu, em estado de ‘eu’, devo aceitá-lo como outro. Eu, em estado de ‘outro’, devo aceitá-lo como o eu dele. Eu e ele somos ao mesmo tempo ‘eu’. Eu e ele somos ao mesmo tempo ‘ele’. Ele é ‘eu’ mas também é ele. Por isso somos, ao mesmo tempo, semelhantes e diferentes. Por isso somos irmãos. Por isso a humanidade é uma só. Por isso a igualdade humana é uma verdade, na diferença individual.

E, para terminar, um outro alcance, paralelo ao principal, mas verdadeiro nas relações humanas: o outro nunca sabe direito o que ele é e representa para a gente. E a vida nos vai ensinando a ser cada vez mais sozinhos, pelo acúmulo de não correspondência daqueles que sempre nos significam algo, mas nunca o souberam ou perceberam na exata medida. Ou então, preocupados em excesso com os próprios problemas nunca atenderam ao potencial de afeto que por eles ou para eles havia em nós e foi desgastando em uso ou dispersão, já que não o souberam receber.

Às vezes esse ‘outro’ é mesmo o outro. Aí é a gente que fica com o próprio gesto de amor solto no ar à espera de aceitação, entendimento e correspondência. Em ambos os casos, dói. Mas isso já é outra crônica.



quarta-feira, 23 de julho de 2014

A Misericórdia e a Impiedade Andam Próximas








"O filho pródigo que ficou em casa"ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. Chamou um dos criados e perguntou-lhe que era aquilo. E ele informou: Veio teu irmão, e teu pai mandou matar o novilho cevado, porque o recuperou com saúde. Ele se indignou e não queria entrar; saindo, porém, o pai, procurava conciliá-lo” (Lucas 15:25-27).



A Parábola do filho pródigo  (Evangelho de Lucas 15: 11 a 32)   é uma das mais lindas e emocionantes passagens Bíblica, Jesus comunica à multidão dizendo aos homens sobre uma bondade sem limites, mas também fala da impiedade na pessoa do filho mais velho.



Temos aqui três personagens principais: O Filho que  rebelou-se contra o Pai . O Pai , que representa a misericórdia  e que sempre espera o arrependimento e o retorno do rebelde, pronto para perdoar. E um terceiro personagem  que representa a impiedade , cheio de inveja e ódio , o filho mais velho.

A palavra, Misericórdia, em latim, vem da expressão Miser cordis, ou coração sofredor , coração pobre; logo, quando clamo por misericórdia , estou pedindo para o outro sofrer comigo. Misericórdia é também “VIRTUDE QUE NOS LEVA A COMPADECER DA MISÉRIA ALHEIA”.

A parábola nos ensina algumas lições:

1) preciso buscar em Deus a habilidade de compreender e entender quando o outro se conscientiza de seu ato errado e pede por perdão e misericórdia.



2)Entender também, que as pessoas , mesmo aquelas que recebem a mesma educação, têm comportamentos diferenciados e, eu preciso ter consciência disso.



3)Aprendo também, que minhas expectativas em receber perdão e compreensão de determinadas pessoas , podem ser frustradas , preciso me preparar, se é que é possível, para não ser surpreendido com  ato de impiedade quando eu esperava uma atitude de misericórdia, compreensão e paciência.



O comportamento do filho mais velho, me ensina que a misericórdia e a impiedade estão lado a lado, dentro do coração de alguns homens, e elas se manifestam de acordo com os interesses pessoais.

Quando o filho rebelde retorna, diz o texto Bíblico a partir do versículo 20, que o Pai o avistou ao longe e moveu se de intima compaixão, pesar que desperta dor e piedade, e apesar da rejeição e impiedade do filho mais velho e rebeldia do mais novo, o pai, agiu com misericórdia  e compreensão: Vestiu-lhe roupa nova que simboliza o perdão e o esquecimento do passado, ao receber roupas limpas o Pai estava dizendo ao filho “tirei de você o seu pecado”calçou-lhe sandálias nos pés, devolvendo-lhe a dignidade e a restituição do status de filho, pois somente os escravos andavam descalço. E, por fim, colocou o anel em seu dedo simbolizando a autoridade a aliança e a reconciliação. E a festa começou.



Pela misericórdia e pela verdade expia-se a iniquidade; e pelo temor do Senhor os homens se desviam do mal, portanto, não tenha impiedade, pratique a misericórdia, ela lhe será útil um dia.



Um abraço!




sábado, 14 de junho de 2014

Eu Acredito no Potencial Humano.O Poder Escondido!





Compartilho as teorias da psicologia humanista que tem a abordagem Centrada na Pessoa; a humanista  critica a abordagem do behaviorismo, como  artificial, pois ,  analisa o comportamento do homem a partir de  máquinas e animais condicionados.

O homem é capaz de criar condições para adquirir a sua liberdade, o que obriga o sujeito a ser mais cuidadoso consigo, já que passa a ter diversas opções existenciais. Portanto, o homem é capaz de atuar como protagonistas de sua própria vida, assumindo a responsabilidade de suas escolhas no mundo e, por conseguinte, sendo responsáveis por suas consequências.



 Carl ROGERS, forte defensor  da psicologia humanista, afirma que  “o ser humano, como todos os organismos, tende a crescer e a se atualizar. É claro que todos os fatores sociais, econômicos e familiares podem interromper esse crescimento, mas a tendência fundamental é em direção ao crescimento, ao seu próprio preenchimento ou satisfação”. Rogers exemplifica esse processo lembrando batatas que guardávamos no porão da nossa casa na fazenda. Elas criavam brotos porque havia uma janelinha no quarto. Era uma tentativa inútil, mas parte da tentativa do organismo de se satisfazer. Você consegue um produto muito diferente quando planta uma batata na terra, ele compara esse processo ao que pode ser encontrado em delinqüentes e em pessoas que são tidas como doentes mentais: o modo como suas vidas se desenvolveram.


 Somos Autorrealizáveis. Há em nós um potencial enorme capaz de nos impulsionar rumo ao sucesso e, existem pessoas extremamente habilidosas para extrair o que há de bom em nós. 



  Precisamos  de lideres  com  percepção ativa que, assim como eu, acredita no potencial escondido em cada ser humano. Precisamos de lideres capazes de respeitar a autonomia dos indivíduos. Carecemos de  lideres não centralizadores -  mas, acima de tudo mestres, formadores de  discípulos.


      Você pode. Acredite... 
      Deus já Habilitou você. 
      Você é capaz.. Siga! 

                                                                                                                                            Um abraço!