sábado, 2 de maio de 2015

COMUNICAÇÃO



COMUNICAÇÃO

As pessoas não vivem isoladas nem são autossuficientes. Elas se relacionam continuamente com outras pessoas ou com seus ambientes por meio da comunicação.

 Segundo Chiavenato (2000, p. 142),comunicação é “a troca de informações entre indivíduos. Significa tornar comum uma mensagem ou informação”. Portanto, comunicação é quando uma informação é transmitida a alguém, sendo então compartilhada também por esse alguém. Para que haja comunicação é preciso que o destinatário da informação a receba e a compreenda. A informação simplesmente transmitida, mas não recebida, não foi comunicada.
O processo de comunicação prevê, obrigatoriamente, a existência mínima de um emissor e de um receptor.
Mas nem sempre aquilo que o emissor deseja informar é precisamente aquilo que o receptor decifra e compreende.
 “Comunicação” - Origem no latim -“COMUNICARE” = “POR EM COMUM”; se houve um “mal entendido”, a ação não foi comum, logo, não houve comunicação.


 MODELO DE PROCESSO 


DE 

COMUNICAÇÃO











A comunicação com seus elementos tem uma sequência, que só se consolida com o feedback que inclusive, “nutre” a comunicação.

Emissor: O emissor é o ator principal do ato da comunicação. Este, em dado momento, emite uma mensagem para um receptor ou destinatário.,

Receptor: Aquele a quem se dirige a mensagem, quem recebe a informação e a decodifica, isto é, transforma os impulsos físicos (sinais) em mensagem recuperada.

Mensagem: É o objeto da comunicação, é constituída pelo conteúdo das informações transmitidas.

Canal : Se designa o meio usado para transportar uma mensagem do emissor ao receptor; o espaço entre emissor e receptor.

Feedback: Corresponde à informação que o emissor consegue obter e pela qual sabe se a sua mensagem foi captada pelo receptor. Feedback é uma palavra inglesa que significa realimentar ou dar resposta. Em alguns contextos a palavra feedback pode significar reação. Neste caso, o feedback pode ser positivo ou negativo.  Na área da comunicação, o feedback é um dos elementos presentes no processo de comunicação, onde um emissor envia uma mensagem para um receptor, através de um determinado canal.  A mensagem poderá ser alterada por algum tipo de barreira (ruído), condicionando então a sua interpretação por parte do receptor. Depois de interpretada, o receptor termina o processo de comunicação com o feedback - a resposta ou reação do receptor à mensagem enviada.

Barreiras à comunicação
Existem obstáculos ou resistências à comunicação entre as pessoas. São variáveis que intervêm no processo de comunicação e que o afetam profundamente, fazendo com que a mensagem enviada se torne diferente da mensagem recebida, são elas:

Pessoais: Interferências que decorrem das limitações, emoções e valores humanos de cada pessoa.

Físicas: Interferências que ocorrem no ambiente em que acontece o processo de comunicação. Por exemplo, uma conversa paralela que possa distrair; uma porta que bate; a distância física entre as pessoas; etc.

Semânticas: são as limitações ou distorções decorrentes dos símbolos através dos quais a comunicação é feita. As palavras, os gestos, sinais, símbolos etc., podem ter diferentes sentidos e podem distorcer seu significado, ou seja, as diferenças de linguagem. (semântica: estudo do significado das palavras.)

É CONVERSANDO QUE A GENTE SE ENTENDE!

Quem aspira seriamente uma carreira bem sucedida deve cuidar para que suas habilidades nessa área não sejam pobres. Este é um processo muito importante pelo qual as pessoas através de transações verbais e não verbais tem a chance de encobrir ou descobrir a si próprios e aos outros. Quando nos comunicamos efetivamente, começamos a quebrar através das diferenças e inseguranças, barreiras  que nos fazem medrosos e suspeitos dos outros.


Dicas para Ouvir Bem e Falar Melhor:
Ø  Lembre-se que a comunicação começa em si, mas é processada na mente de outra pessoa.
Ø  Defina o objetivo da comunicação.
Ø  Antes de comunicar, clarifique as suas próprias ideias.
Ø  Seja objetivo, claro e conciso.
Ø  Coloque-se no lugar da outra pessoa.
Ø  Não interrompa os outros.
Ø  Faça perguntas.
Ø  Faça anotações.
Ø  Preste atenção às mensagens não verbais.





domingo, 22 de março de 2015

LÍDER E LIDERANÇA.



Segundo CHIAVENATO (2004, p. 446) "A liderança é, de certa forma, um tipo de poder pessoal. Através da liderança uma pessoa influencia outras pessoas em função dos relacionamentos existentes (...)”. De acordo com STONER (1999, p. 344) "liderança é o processo de dirigir e influenciar as atividades relacionadas às tarefas dos membros de um grupo”.

A liderança é necessária em todos os tipos de organização humana, seja nas empresas, em cada um de seus departamentos, seja nas comunidades etc. Ela é essencial em todas as funções da Administração: o líder precisa conhecer a natureza humana e saber conduzir as pessoas, isto é, liderar.

Estilos de Lideranças:

LIBERAL - A palavra "liberal" deriva do latim, liber ("livre", ou "não escravo"), e está associada com a palavra liberdade.
DEMOCRÁTICA - O termo origina-se do grego antigo δημοκρατία (dēmokratía ou "governo do povo"), que foi criado a partir δῆμος (demos ou "povo") e κράτος (kratos ou "poder"). As diretrizes são debatidas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder.
AUTOCRÁTICA - Do grego autos (por si próprio) e kratos (poder), poder por si próprio. Apenas o líder fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo. O líder determina as providências e as técnicas para a execução das tarefas, cada uma pôr vez, na medida em que se tornam necessárias e de modo imprevisível para o grupo. O líder é Dominador e é "pessoal" nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro.
 PARTICIPATIVA - Os liderados são convidados a participarem dos processos decisórios. É nesse estilo de liderança que há o incentivo dos componentes do grupo opinar, cabendo a decisão final ao líder.  Vantagens: Autonomia do grupo;  uma boa equipe tem a condição de continuar o andamento da tarefa. Satisfação pessoal e o sentimento de contribuição por parte dos integrantes.

Mas, afinal, existe o estilo perfeito de liderança? A resposta é, definitivamente, não.  O importante é a autenticidade. Ter autoconhecimento para administrar pontos fortes e fracos. Liderança na Igreja é o ato de ampliar o desempenho do homem, edificar a personalidade do homem além de suas limitações comuns, ou seja: deve deixar de lado as pequenas intrigas, e ajudar a unir todos os liderados num mesmo objetivo que é o de elevar o caráter e a forma de pensar das pessoas ao mesmo caráter e forma de pensar de Cristo, que eram Amor, benignidade, mansidão etc.

Segundo POSSI (2006, p.4-5), White e Lippitt fizeram um estudo em 1939 para verificar o impacto causado por  três diferentes estilos de liderança em meninos de dez anos, orientados para a execução de tarefas. Os meninos foram divididos em quatro grupos e, de seis semanas, a direção de cada grupo era desenvolvida pôr líderes que utilizavam três estilos diferentes: a liderança autocrática, a liderança liberal  e a liderança democrática. As conclusões da pesquisa foram espantosas, pois os meninos se comportaram conforme as "exigências" de cada grupo. Em suma os resultados foram os seguintes.
 As crianças expostas ao LÍDER AUTOCRÁTICO demonstraram forte tensão e frustração. Além disso, a agressividade do grupo foi aumentada assustadoramente. As crianças do grupo não formaram grupos de amizade e nem tinham iniciativa para nada. Na execução das tarefas, não demonstram satisfação e o trabalho só era exercido se o líder estivesse presente junto ao grupo, quando o mesmo se ausentava as atividades cessavam e as crianças do grupo expandiam seus sentimentos reprimidos, tendo explosões de indisciplina e de agressividade.
 Com as crianças do grupo de LIDERANÇA DEMOCRÁTICA, a experiência já foi bem melhor. Houve um bom relacionamento entre as crianças e o líder, além da formação de grupos de amizade e relacionamentos. As crianças se mostraram mais responsáveis, exercendo suas atividades mesmo na ausência de seu líder. O trabalho teve um ritmo mais suave e seguro.
 Muito diferente do grupo anterior, as crianças que estavam na presença de um LÍDER LIBERAL, o grupo teve uma atividade intensa, porém sua produção foi baixíssima. Houve muita perda de tempo e discussões, e a maioria voltada para motivos pessoais, ou seja, nada relacionado ao trabalho em si. Por esse motivo as poucas tarefas desenvolvidas eram feitas ao acaso. Pode-se notar no grupo um agressivo individualismo e pouquíssimo respeito em relação ao líder.
Com essas conclusões, pode-se observar que a liderança é uma influência interpessoal. Nesse caso, a influência nada mais é que a força psicológica que uma pessoa exerce sobre outra. Isso faz com que o indivíduo (liderado) modifique seu comportamento seguindo orientações e exigências de seu líder. Geralmente os líderes utilizam poder, influência e autoridade para conseguirem persuadir pessoas ou até mesmo grupos a realizar as atividades conforme seu desejo ou necessidade. O mais importante, no entanto para que se exerça a liderança é que o indivíduo tenha conhecimento, informações e segurança sobre o que está fazendo. Sem conhecimento, as decisões do líder podem não dar em nada, ou pior ainda, podem levar a prejuízos, derrotas e perdas irreparáveis. 


Características importantes de um Líder:

Ter Inteligência Emocional.
Ter habilidade de agregação.
Ser um “vendedor” de ideias.
Ter capacidade de articulação.
Clareza de propósitos – “De onde eu vim, o que eu estou fazendo aqui e onde quero chegar”.
Ter habilidades para a Comunicação.
Ter habilidades em transformar o complexo em simples.
Ser livre de Preconceitos.
Preocupar-se com a opinião do outro. Três comportamentos de um verdadeiro líder: ouça, aprenda e saiba elogiar.
Ser cordial. Falar e agir com sinceridade: “tudo o que fizer, faça-o com todo o prazer”.
Ter a capacidade para considerar os sentimentos dos outros. Existem três lados em qualquer controvérsia: o seu, o do outro, e o que está certo.
Ser generoso em elogiar, cauteloso em criticar. Os líderes elogiam. Sabem encorajar, dar confiança, e elevar os outros.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

O PODER DAS EMOÇÕES


Para o psicólogo Paul Ekman no livro “ a linguagem das emoções”, as emoções podem ser mais fortes que as pulsões Freudianas de sexo, fome e até a vontade de viver. Por exemplo, a vergonha ou o medo podem sobrepujar a libido prejudicando uma vida sexual saudável. Uma tristeza extrema pode superar a vontade de viver. Podemos ser incapazes de controlar nossas emoções, mas somos capazes de modificar aquilo que as despertam e o comportamento que provocam.

Obs. "O nojo tem poder de tirar a fome"!

 

As seis emoções básicas: Raiva. Repulsa. Medo. Alegria. Tristeza. Surpresa.

domingo, 4 de janeiro de 2015

As Vozes, a Subjetividade Humana , a Fé e a Inteligência Emocional





Há, por exemplo, tantas espécies de vozes no mundo, e nenhuma delas sem significação. 1º Co 14:10.

O subjetivo é o mundo interno do indivíduo, é o espaço intimo com o qual ele se relaciona com o social, é o mundo das ideias. A subjetividade é construída enquanto o homem vai se relacionando com o mundo externo, o homem é bastante subjetivo, em seu interior existem questionamentos diversos e várias formas de interpretação.
 Apesar de lutarmos incansavelmente com as diversas vozes à nossa volta, temos que discernir também a voz interior e, segundo a Bíblia, nenhuma dessas vozes é sem significação. Quase sempre, se estabelece uma guerra interior devido à enorme discórdia que surge sobre: amor, morte, doença, existência de Deus, doutrinas, crenças e, vez por outra surgem confusões do tipo: “foi Deus quem disse ou são minhas vontades”? Não tenho duvidas, Deus fala de maneira especial com o homem, mas acredito existir aqueles que, com suas subjetividades afirmam ser Deus que está determinando, por exemplo: Vender casas, Comprar carros, Exigir a demissão no emprego, Mudar de cidade, Abrir uma Igreja... Enfim, são muitas e, exatamente àquelas que mais desejo e assim atribuo a Deus, como sendo Dele a ordem ou a voz.  Quantas vontades puramente humanas feitas em nome de Deus!

O espiritual não se fundamenta na subjetividade humana ; a Bíblia não depende da experiência humana de seus leitores para tornar-se a PALAVRA INSPIRADA.  Ela já é Capaz de tornar o homem sábio para a Salvação e não que ela se tornaria Capaz se ele agisse emocionalmente, aliás, creio que Deus não opera levado pelas emoções humanas, mas pela fé.  Na Bíblia está escrito que o coração do homem é corrupto (Jeremias 17:9), ou seja, ele é enganoso e difícil de ser compreendido.  No coração humano habita muitas vontades naturais, que são às vezes, espiritualizada, por Exemplo: “Só vou Tomar café da manhã se Deus mandar”.  “Deus me falou”: “não tire férias”. “Deus me mandou Orar no monte todos os dias”.  “Já faz dias que não alimento, quando pego o prato Deus fala: Quero seu jejum agora”.  “Meu Casamento estava já marcado, e Deus falou para eu não me casar” .  “Deus mandou marcar a data do meu casamento”. Pode ser que Deus dê direções, mas são decisões que cabem ao homem, não devem ser espiritualizadas. Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos. Isaías 55:6-9
Certa vez, os discípulos de João Batista dirigiram-se a Jesus e disseram-lhe: João nos enviou para te perguntarmos: És tu o Cristo ou devemos esperar algum outro? Naquele momento Jesus curou muitos que tinham doenças graves e espíritos malignos. Então ele respondeu aos mensageiros: “Voltem e anunciem a João o que vocês viram e ouviram” (Lc 7: 18 – 22). Apesar da fé, Jesus aponta para as evidencias das coisas. 

Cuidado com os extremos! Você não pode ir pelo subjetivo, mas também não pode abandoná-lo.  Sobre as vozes, o Apóstolo ao instruir sobre as diversas línguas, afirma: "Há, por exemplo, tantas espécies de vozes no mundo, e nenhuma delas sem significação. Mas, se eu ignorar o sentido da voz, serei Bárbaro (...)". Nada legal ser Bárbaro, povo que não falavam o Latim (língua oficial ), portanto, povo confundido e, embaraçado, perturbando os outros.


Neste caso observemos a inteligência emocional como sendo um amortecedor para tanta subjetividade, tantos desejos e, tantas vozes;  Segundo Daniel Goleman, “embora nossas emoções tenham sido sábias guias (...) as novas realidades que a civilização apresenta surgiram com tanta rapidez que a lenta marcha da evolução não pode acompanhar”. 

Sempre que possível, Busquemos o equilíbrio para essa máquina magnífica chamada mente humana!  







Deus te Abençoe em Cristo!