sábado, 25 de julho de 2015

QUE FOI QUE O MENDIGO DISSE?






Estava triste, desmotivado. Sua mulher havia deixado de amá-lo. Levantou da cama e vestiu-se naquela manhã de domingo. Sem nada para fazer, saiu de casa e andou sem rumo. Até aquele dia, nunca tinha reparado como era  penoso viver sem amor. Depois de andar durante horas, sentou-se à sombra de uma árvore frondosa no banco de uma praça, de cabeça baixa.



Ao seu lado, sentou-se um homem que, pelo seu aspecto, pareceu-lhe um mendigo. Quase se levantou para seguir o seu caminho, mas o sorriso do homem o reteve. Aos poucos, se estabeleceu um diálogo e uma animada conversa que se estendeu por horas. Finalmente, o marido se levantou do banco, deixando dinheiro na mão do mendigo. Sua postura já estava diferente.



Agora, com passo enérgico, voltou para casa, tomou banho, fez a barba e se vestiu com todo cuidado. Saiu sem dar explicações e sua mulher, que já não o amava, se mostrou levemente curiosa com a sua nova atitude. Voltou à noite, bem tarde. No dia seguinte, cumprimentou gentilmente sua mulher e foi trabalhar. Na volta, vestiu um short, calçou tênis e fez uma longa caminhada noturna.

{...}


A atitude do marido continuava firme e a disposição otimista instalou-se de vez. A mulher sentia-se cada vez mais intrigada com a mudança miraculosa do marido e teve mais simpatia por suas novas atitudes, sábias e moderadas. Embora ela persistisse em não amá-lo, ele melhorava seu desempenho como pessoa e como pai.


Agora, os amigos o procuravam. Era evidente que tinha se transformado num homem sábio. Quanto a mim, sou um sujeito profundamente curioso, talvez por ser escritor e fui à mesma praça onde estivera o marido a fim de procurar o mendigo. Pude reconhecê-lo imediatamente. Sem vacilar, sentei-me a seu lado. Apresentei-me e perguntei o que ele tinha dito para o marido.






Sorrindo, o mendigo me respondeu: "Ah, lembro... Não dei grande conselho. Disse-lhe apenas que, com minha experiência de mendigo, aprendi que nunca se deve pedir dinheiro e, pelas mesmas razões, jamais se deve suplicar amor. Essas são duas coisas que sempre nos negam quando as pedimos". E sorrindo, acrescentou: "O dinheiro, a gente ganha; o amor se conquista".






Achei uma boa Oportunidade de Reflexão e, Resolvi Compartilhar - Luzimar Vieira.

domingo, 21 de junho de 2015

Resgatando o Discipulado e o Cuidado.

Confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus. Atos 14:22


Tony Evans definiu assim o discipulado: “É aquele processo de desenvolvimento da Igreja que progressivamente conduz os Cristãos da infância para maturidade espiritual, de tal maneira que se tornam capazes de repetir o processo com outra pessoa”.
 
Discipulado é uma preparação de Cristãos com objetivo de gerar outros Cristãos, porém, somente Cristãos maduros são capazes de produzir frutos que permaneçam.
                                                           
Uma continha básica:

Número de batizados MAIOR que, número de pessoas dispostas à cuidar é IGUAL a "porta dos fundos mais larga que a porta de entrada"; ou seja, perde-se muito mais que ganha.

Entre as várias causas que podem levar uma pessoa a não permanecer na Igreja local, está a falta do cuidar e, falhas no processo de discipulado. 

A nós Pastores,  recordemos Provérbios 27:23 - "Conhece bem o estado das tuas ovelhas, e presta atenção aos teus rebanhos"; 
Há urgência para um discipulado mais eficaz e mais autêntico, não me refiro àquelas aulas Bíblica, na salinha do templo, que preparam pessoas para o batismo, mas do cuidado que deveria continuar pós batismo com vistas à maturidade Cristã.
A falta de obreiros é tão evidente, que o recém batizado é imediatamente responsabilizado por tarefas no templo; tarefas que o afasta do alimento que advém da pregação e dos estudos Bíblicos. Além de se afastar do alimento espiritual que é fundamental para o crescimento saudável, o novo convertido se aproxima de alguns conflitos e crises que ainda não está preparado e estruturado para enfrentar, muito menos auxiliar na resolução. Então, o resultado é um crente assustado e frustrado, fragilizado e adoecido espiritualmente e, como alguns que se dizem discipulador não cuidam devidamente, esse doente vê-se na porta de saída, às vezes escapa pelos fundos. Aliás, não é muito frequente as saídas acontecerem por questões doutrinárias mas, pela ausência do cuidado.
 
Segundo o manual do discipulador, são muitos os fatores que podem prejudicar o processo de discipulado, entre eles, o Pastor que se limita ao crescimento puramente numérico na igreja, a falta de assistência às ovelhas e, as pregações e apelos sem fundamentação Bíblica carregadas de interesses pessoais. Às vezes há, sem dúvidas, um bom trabalho de evangelismo, mas os cuidados para com as pessoas e as relações humanas deixam a desejar.
 
Apesar das dificuldades que enfrentamos para conduzir o povo, precisamos urgentemente melhorar as práticas do "cuidar" das ovelhas.
 
Postado por Pr Luzimar Vieira

segunda-feira, 8 de junho de 2015

O COMPORTAMENTO HUMANO DIANTE DAS FRUSTRAÇÕES

A Natureza de Caim



Percebemos na história de Caim, que o homem de comportamento estranho existe desde o inicio da humanidade, um comportamento movido pelo temperamento impulsivo, que não consegue lidar com a reprovação e, muito menos com a frustração, sentimento que brota quando as expectativas pessoais não são satisfeitas. Essas duas naturezas continuam presentes na nossa sociedade, o “Caim” , mais camuflado, vez por outra alguém diz: “Ela nunca agiu assim !” ou “Jamais imaginava que ele tivesse esse comportamento agressivo!” É o “Caim” que se revelou, atitude de uma pessoa que certamente não soube lidar com a reprovação ou com a frustração. É preciso aquietar o “Caim”, esse ser violento, agressivo de palavras sempre dura, desenvolver o autoconhecimento e o auto equilíbrio que vem a partir da introspecção, aprender a ouvir as repreendas sobre o comportamento, repensando-os com vistas a melhorar futuras reações. Nunca seremos aprovados por completos, nem todas as nossas “boas ideias” serão aceitas, elogios e aceitação fazem bem, mas nem sempre eles acontecem, portanto, controle o seu “Caim”, procure dominá-lo , aprenda com “Abel”.
 
Ame a repreensão. O que odeia a correção é estúpido! (Pv 12:1) .
 
                                                                                                                              Pr. LUZIMAR VIEIRA

sábado, 2 de maio de 2015

COMUNICAÇÃO



COMUNICAÇÃO

As pessoas não vivem isoladas nem são autossuficientes. Elas se relacionam continuamente com outras pessoas ou com seus ambientes por meio da comunicação.

 Segundo Chiavenato (2000, p. 142),comunicação é “a troca de informações entre indivíduos. Significa tornar comum uma mensagem ou informação”. Portanto, comunicação é quando uma informação é transmitida a alguém, sendo então compartilhada também por esse alguém. Para que haja comunicação é preciso que o destinatário da informação a receba e a compreenda. A informação simplesmente transmitida, mas não recebida, não foi comunicada.
O processo de comunicação prevê, obrigatoriamente, a existência mínima de um emissor e de um receptor.
Mas nem sempre aquilo que o emissor deseja informar é precisamente aquilo que o receptor decifra e compreende.
 “Comunicação” - Origem no latim -“COMUNICARE” = “POR EM COMUM”; se houve um “mal entendido”, a ação não foi comum, logo, não houve comunicação.


 MODELO DE PROCESSO 


DE 

COMUNICAÇÃO











A comunicação com seus elementos tem uma sequência, que só se consolida com o feedback que inclusive, “nutre” a comunicação.

Emissor: O emissor é o ator principal do ato da comunicação. Este, em dado momento, emite uma mensagem para um receptor ou destinatário.,

Receptor: Aquele a quem se dirige a mensagem, quem recebe a informação e a decodifica, isto é, transforma os impulsos físicos (sinais) em mensagem recuperada.

Mensagem: É o objeto da comunicação, é constituída pelo conteúdo das informações transmitidas.

Canal : Se designa o meio usado para transportar uma mensagem do emissor ao receptor; o espaço entre emissor e receptor.

Feedback: Corresponde à informação que o emissor consegue obter e pela qual sabe se a sua mensagem foi captada pelo receptor. Feedback é uma palavra inglesa que significa realimentar ou dar resposta. Em alguns contextos a palavra feedback pode significar reação. Neste caso, o feedback pode ser positivo ou negativo.  Na área da comunicação, o feedback é um dos elementos presentes no processo de comunicação, onde um emissor envia uma mensagem para um receptor, através de um determinado canal.  A mensagem poderá ser alterada por algum tipo de barreira (ruído), condicionando então a sua interpretação por parte do receptor. Depois de interpretada, o receptor termina o processo de comunicação com o feedback - a resposta ou reação do receptor à mensagem enviada.

Barreiras à comunicação
Existem obstáculos ou resistências à comunicação entre as pessoas. São variáveis que intervêm no processo de comunicação e que o afetam profundamente, fazendo com que a mensagem enviada se torne diferente da mensagem recebida, são elas:

Pessoais: Interferências que decorrem das limitações, emoções e valores humanos de cada pessoa.

Físicas: Interferências que ocorrem no ambiente em que acontece o processo de comunicação. Por exemplo, uma conversa paralela que possa distrair; uma porta que bate; a distância física entre as pessoas; etc.

Semânticas: são as limitações ou distorções decorrentes dos símbolos através dos quais a comunicação é feita. As palavras, os gestos, sinais, símbolos etc., podem ter diferentes sentidos e podem distorcer seu significado, ou seja, as diferenças de linguagem. (semântica: estudo do significado das palavras.)

É CONVERSANDO QUE A GENTE SE ENTENDE!

Quem aspira seriamente uma carreira bem sucedida deve cuidar para que suas habilidades nessa área não sejam pobres. Este é um processo muito importante pelo qual as pessoas através de transações verbais e não verbais tem a chance de encobrir ou descobrir a si próprios e aos outros. Quando nos comunicamos efetivamente, começamos a quebrar através das diferenças e inseguranças, barreiras  que nos fazem medrosos e suspeitos dos outros.


Dicas para Ouvir Bem e Falar Melhor:
Ø  Lembre-se que a comunicação começa em si, mas é processada na mente de outra pessoa.
Ø  Defina o objetivo da comunicação.
Ø  Antes de comunicar, clarifique as suas próprias ideias.
Ø  Seja objetivo, claro e conciso.
Ø  Coloque-se no lugar da outra pessoa.
Ø  Não interrompa os outros.
Ø  Faça perguntas.
Ø  Faça anotações.
Ø  Preste atenção às mensagens não verbais.





domingo, 22 de março de 2015

LÍDER E LIDERANÇA.



Segundo CHIAVENATO (2004, p. 446) "A liderança é, de certa forma, um tipo de poder pessoal. Através da liderança uma pessoa influencia outras pessoas em função dos relacionamentos existentes (...)”. De acordo com STONER (1999, p. 344) "liderança é o processo de dirigir e influenciar as atividades relacionadas às tarefas dos membros de um grupo”.

A liderança é necessária em todos os tipos de organização humana, seja nas empresas, em cada um de seus departamentos, seja nas comunidades etc. Ela é essencial em todas as funções da Administração: o líder precisa conhecer a natureza humana e saber conduzir as pessoas, isto é, liderar.

Estilos de Lideranças:

LIBERAL - A palavra "liberal" deriva do latim, liber ("livre", ou "não escravo"), e está associada com a palavra liberdade.
DEMOCRÁTICA - O termo origina-se do grego antigo δημοκρατία (dēmokratía ou "governo do povo"), que foi criado a partir δῆμος (demos ou "povo") e κράτος (kratos ou "poder"). As diretrizes são debatidas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder.
AUTOCRÁTICA - Do grego autos (por si próprio) e kratos (poder), poder por si próprio. Apenas o líder fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo. O líder determina as providências e as técnicas para a execução das tarefas, cada uma pôr vez, na medida em que se tornam necessárias e de modo imprevisível para o grupo. O líder é Dominador e é "pessoal" nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro.
 PARTICIPATIVA - Os liderados são convidados a participarem dos processos decisórios. É nesse estilo de liderança que há o incentivo dos componentes do grupo opinar, cabendo a decisão final ao líder.  Vantagens: Autonomia do grupo;  uma boa equipe tem a condição de continuar o andamento da tarefa. Satisfação pessoal e o sentimento de contribuição por parte dos integrantes.

Mas, afinal, existe o estilo perfeito de liderança? A resposta é, definitivamente, não.  O importante é a autenticidade. Ter autoconhecimento para administrar pontos fortes e fracos. Liderança na Igreja é o ato de ampliar o desempenho do homem, edificar a personalidade do homem além de suas limitações comuns, ou seja: deve deixar de lado as pequenas intrigas, e ajudar a unir todos os liderados num mesmo objetivo que é o de elevar o caráter e a forma de pensar das pessoas ao mesmo caráter e forma de pensar de Cristo, que eram Amor, benignidade, mansidão etc.

Segundo POSSI (2006, p.4-5), White e Lippitt fizeram um estudo em 1939 para verificar o impacto causado por  três diferentes estilos de liderança em meninos de dez anos, orientados para a execução de tarefas. Os meninos foram divididos em quatro grupos e, de seis semanas, a direção de cada grupo era desenvolvida pôr líderes que utilizavam três estilos diferentes: a liderança autocrática, a liderança liberal  e a liderança democrática. As conclusões da pesquisa foram espantosas, pois os meninos se comportaram conforme as "exigências" de cada grupo. Em suma os resultados foram os seguintes.
 As crianças expostas ao LÍDER AUTOCRÁTICO demonstraram forte tensão e frustração. Além disso, a agressividade do grupo foi aumentada assustadoramente. As crianças do grupo não formaram grupos de amizade e nem tinham iniciativa para nada. Na execução das tarefas, não demonstram satisfação e o trabalho só era exercido se o líder estivesse presente junto ao grupo, quando o mesmo se ausentava as atividades cessavam e as crianças do grupo expandiam seus sentimentos reprimidos, tendo explosões de indisciplina e de agressividade.
 Com as crianças do grupo de LIDERANÇA DEMOCRÁTICA, a experiência já foi bem melhor. Houve um bom relacionamento entre as crianças e o líder, além da formação de grupos de amizade e relacionamentos. As crianças se mostraram mais responsáveis, exercendo suas atividades mesmo na ausência de seu líder. O trabalho teve um ritmo mais suave e seguro.
 Muito diferente do grupo anterior, as crianças que estavam na presença de um LÍDER LIBERAL, o grupo teve uma atividade intensa, porém sua produção foi baixíssima. Houve muita perda de tempo e discussões, e a maioria voltada para motivos pessoais, ou seja, nada relacionado ao trabalho em si. Por esse motivo as poucas tarefas desenvolvidas eram feitas ao acaso. Pode-se notar no grupo um agressivo individualismo e pouquíssimo respeito em relação ao líder.
Com essas conclusões, pode-se observar que a liderança é uma influência interpessoal. Nesse caso, a influência nada mais é que a força psicológica que uma pessoa exerce sobre outra. Isso faz com que o indivíduo (liderado) modifique seu comportamento seguindo orientações e exigências de seu líder. Geralmente os líderes utilizam poder, influência e autoridade para conseguirem persuadir pessoas ou até mesmo grupos a realizar as atividades conforme seu desejo ou necessidade. O mais importante, no entanto para que se exerça a liderança é que o indivíduo tenha conhecimento, informações e segurança sobre o que está fazendo. Sem conhecimento, as decisões do líder podem não dar em nada, ou pior ainda, podem levar a prejuízos, derrotas e perdas irreparáveis. 


Características importantes de um Líder:

Ter Inteligência Emocional.
Ter habilidade de agregação.
Ser um “vendedor” de ideias.
Ter capacidade de articulação.
Clareza de propósitos – “De onde eu vim, o que eu estou fazendo aqui e onde quero chegar”.
Ter habilidades para a Comunicação.
Ter habilidades em transformar o complexo em simples.
Ser livre de Preconceitos.
Preocupar-se com a opinião do outro. Três comportamentos de um verdadeiro líder: ouça, aprenda e saiba elogiar.
Ser cordial. Falar e agir com sinceridade: “tudo o que fizer, faça-o com todo o prazer”.
Ter a capacidade para considerar os sentimentos dos outros. Existem três lados em qualquer controvérsia: o seu, o do outro, e o que está certo.
Ser generoso em elogiar, cauteloso em criticar. Os líderes elogiam. Sabem encorajar, dar confiança, e elevar os outros.