domingo, 13 de setembro de 2015

Mais Cachorros que Crianças





A Pesquisa Nacional recente feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), traz novos dados sobre animais de estimação nos lares do país. O IBGE estimou a população de cachorros em domicílios brasileiros em 52,2 milhões. O dado mostra que, no Brasil, existem mais cachorros de estimação do que crianças. De acordo com outra pesquisa do IBGE, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), em 2013, havia 44,9 milhões de crianças de até 14 anos.


O Cão é mesmo um amigo, recentemente uma notícia correu as mídias por todo país: “Cão que esperou uma semana em porta de hospital reencontra o dono”; parei para ver, com certeza, uma atitude de amor. O dono internado, e o cachorro aguardando na porta de entrada do hospital por vários dias seguidos. 



Há uma frase de Maine de Brian que afirma: “o cachorro só é o melhor amigo do homem porque não conhece o dinheiro”.  Pois bem, encontro na Bíblia uma referência que exorta:  “ ...o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns {...} se traspassaram a si mesmo com muitas dores”! Certamente, o dinheiro é uma base para apostasia de muitos, ele é responsável por várias contendas em diversas famílias e, exclui muitas pessoas.


Voltando à estatística do IBGE, admito que o ser humano esteja costumando mais com cães e perdendo a afeição por pessoas.  Uma pesquisa perguntou: “Porque conviver com pessoas é tão difícil”? Respostas diversas diziam, por exemplo: “Às vezes me sinto assim...me dá vontade de fugir de todos”. “Intolerância”. “Difícil conviver com as diferenças, etc..”; ou seja, questões emocionais, indiferença, intolerância, soberba, avareza, desejo descontrolado por poder, oportunismo, necessidade de estar em evidência e, uma série de outros comportamentos, tem provocado aversão entre os homens. Mas, o outro é necessário para nosso desenvolvimento, por isso, temo essa lacuna que aos poucos está crescendo, a ausência do “outro” nas nossas relações;  nosso desenvolvimento, enquanto ser - no – mundo, se dá a partir das nossas relações com o outro; o outro contribui bastante na nossa capacidade de auto compreensão e compreensão de mundo, é como aprendêssemos a ser humano imitando outros humanos que nos são apresentados, o homem precisa estar sempre em contato e interagindo.


Mais cachorros que pessoas - cachorro não reclama, não fica indiferente, não exige muita coisa, não fica com mau humor, não é arrogante – cachorro não mata em troca de poder e fama, não se vendem, não vinga - cachorro não oprime, não engana;  Porém, apesar de todas as características positivas dos animais, precisamos  reaprender com eles e, melhorar nossa relação com os humanos, ceder, quando necessário, falar, desejar ouvir e compreender o discurso do outro, que pode vir carregado de carências. Pesemos: a intolerância e arrogância estão somente no outro, o insuportável é o outro e assim seguimos, tentando substituir o insubstituível. 

Pr.Luzimar Vieira.

domingo, 6 de setembro de 2015

A Ira





       
“Alguns sábios afirmaram que a ira é uma loucura breve; por não se controlar a si mesma, perde a compostura, esquece as suas obrigações, persegue os seus intentos de forma obstinada e ansiosa, recusa os conselhos da razão… incapaz de discernir o que é justo e verdadeiro, semelhante às ruínas que se abatem sobre quem as derruba.” Nas reflexões de Seneca, filósofo da Antiguidade, a ira transforma o ser em fera, portanto, segundo ele “o melhor remédio para a ira é fazer uma pausa”, “ela desaparece se tiver que esperar”. Mas quem nunca se irritou? E quantas vezes jogamos a culpa no outro por nossa ira? Estamos sempre dizendo: o outro me deixou com raiva, alguma coisa me irritou…. a culpa é sempre de algo que está fora de nós. Mas a ira é algo que brota dentro de nós. Pense!

sábado, 8 de agosto de 2015

Eu Ganho Quando o Outro Acerta

Tênis x Frescobol

O verdadeiro sucesso é como o Frescobol, para o jogo ser bom é preciso que nenhum dos dois perca; O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola, Só que, para o jogo ser bom é preciso que nenhum dos dois perca.

Luzimar Vieira, recordando Rubem Alves!!


Perceber o outro em sua singularidade, é fundamental para um bom relacionamento!




sábado, 25 de julho de 2015

QUE FOI QUE O MENDIGO DISSE?






Estava triste, desmotivado. Sua mulher havia deixado de amá-lo. Levantou da cama e vestiu-se naquela manhã de domingo. Sem nada para fazer, saiu de casa e andou sem rumo. Até aquele dia, nunca tinha reparado como era  penoso viver sem amor. Depois de andar durante horas, sentou-se à sombra de uma árvore frondosa no banco de uma praça, de cabeça baixa.



Ao seu lado, sentou-se um homem que, pelo seu aspecto, pareceu-lhe um mendigo. Quase se levantou para seguir o seu caminho, mas o sorriso do homem o reteve. Aos poucos, se estabeleceu um diálogo e uma animada conversa que se estendeu por horas. Finalmente, o marido se levantou do banco, deixando dinheiro na mão do mendigo. Sua postura já estava diferente.



Agora, com passo enérgico, voltou para casa, tomou banho, fez a barba e se vestiu com todo cuidado. Saiu sem dar explicações e sua mulher, que já não o amava, se mostrou levemente curiosa com a sua nova atitude. Voltou à noite, bem tarde. No dia seguinte, cumprimentou gentilmente sua mulher e foi trabalhar. Na volta, vestiu um short, calçou tênis e fez uma longa caminhada noturna.

{...}


A atitude do marido continuava firme e a disposição otimista instalou-se de vez. A mulher sentia-se cada vez mais intrigada com a mudança miraculosa do marido e teve mais simpatia por suas novas atitudes, sábias e moderadas. Embora ela persistisse em não amá-lo, ele melhorava seu desempenho como pessoa e como pai.


Agora, os amigos o procuravam. Era evidente que tinha se transformado num homem sábio. Quanto a mim, sou um sujeito profundamente curioso, talvez por ser escritor e fui à mesma praça onde estivera o marido a fim de procurar o mendigo. Pude reconhecê-lo imediatamente. Sem vacilar, sentei-me a seu lado. Apresentei-me e perguntei o que ele tinha dito para o marido.






Sorrindo, o mendigo me respondeu: "Ah, lembro... Não dei grande conselho. Disse-lhe apenas que, com minha experiência de mendigo, aprendi que nunca se deve pedir dinheiro e, pelas mesmas razões, jamais se deve suplicar amor. Essas são duas coisas que sempre nos negam quando as pedimos". E sorrindo, acrescentou: "O dinheiro, a gente ganha; o amor se conquista".






Achei uma boa Oportunidade de Reflexão e, Resolvi Compartilhar - Luzimar Vieira.

domingo, 21 de junho de 2015

Resgatando o Discipulado e o Cuidado.

Confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus. Atos 14:22


Tony Evans definiu assim o discipulado: “É aquele processo de desenvolvimento da Igreja que progressivamente conduz os Cristãos da infância para maturidade espiritual, de tal maneira que se tornam capazes de repetir o processo com outra pessoa”.
 
Discipulado é uma preparação de Cristãos com objetivo de gerar outros Cristãos, porém, somente Cristãos maduros são capazes de produzir frutos que permaneçam.
                                                           
Uma continha básica:

Número de batizados MAIOR que, número de pessoas dispostas à cuidar é IGUAL a "porta dos fundos mais larga que a porta de entrada"; ou seja, perde-se muito mais que ganha.

Entre as várias causas que podem levar uma pessoa a não permanecer na Igreja local, está a falta do cuidar e, falhas no processo de discipulado. 

A nós Pastores,  recordemos Provérbios 27:23 - "Conhece bem o estado das tuas ovelhas, e presta atenção aos teus rebanhos"; 
Há urgência para um discipulado mais eficaz e mais autêntico, não me refiro àquelas aulas Bíblica, na salinha do templo, que preparam pessoas para o batismo, mas do cuidado que deveria continuar pós batismo com vistas à maturidade Cristã.
A falta de obreiros é tão evidente, que o recém batizado é imediatamente responsabilizado por tarefas no templo; tarefas que o afasta do alimento que advém da pregação e dos estudos Bíblicos. Além de se afastar do alimento espiritual que é fundamental para o crescimento saudável, o novo convertido se aproxima de alguns conflitos e crises que ainda não está preparado e estruturado para enfrentar, muito menos auxiliar na resolução. Então, o resultado é um crente assustado e frustrado, fragilizado e adoecido espiritualmente e, como alguns que se dizem discipulador não cuidam devidamente, esse doente vê-se na porta de saída, às vezes escapa pelos fundos. Aliás, não é muito frequente as saídas acontecerem por questões doutrinárias mas, pela ausência do cuidado.
 
Segundo o manual do discipulador, são muitos os fatores que podem prejudicar o processo de discipulado, entre eles, o Pastor que se limita ao crescimento puramente numérico na igreja, a falta de assistência às ovelhas e, as pregações e apelos sem fundamentação Bíblica carregadas de interesses pessoais. Às vezes há, sem dúvidas, um bom trabalho de evangelismo, mas os cuidados para com as pessoas e as relações humanas deixam a desejar.
 
Apesar das dificuldades que enfrentamos para conduzir o povo, precisamos urgentemente melhorar as práticas do "cuidar" das ovelhas.
 
Postado por Pr Luzimar Vieira

segunda-feira, 8 de junho de 2015

O COMPORTAMENTO HUMANO DIANTE DAS FRUSTRAÇÕES

A Natureza de Caim



Percebemos na história de Caim, que o homem de comportamento estranho existe desde o inicio da humanidade, um comportamento movido pelo temperamento impulsivo, que não consegue lidar com a reprovação e, muito menos com a frustração, sentimento que brota quando as expectativas pessoais não são satisfeitas. Essas duas naturezas continuam presentes na nossa sociedade, o “Caim” , mais camuflado, vez por outra alguém diz: “Ela nunca agiu assim !” ou “Jamais imaginava que ele tivesse esse comportamento agressivo!” É o “Caim” que se revelou, atitude de uma pessoa que certamente não soube lidar com a reprovação ou com a frustração. É preciso aquietar o “Caim”, esse ser violento, agressivo de palavras sempre dura, desenvolver o autoconhecimento e o auto equilíbrio que vem a partir da introspecção, aprender a ouvir as repreendas sobre o comportamento, repensando-os com vistas a melhorar futuras reações. Nunca seremos aprovados por completos, nem todas as nossas “boas ideias” serão aceitas, elogios e aceitação fazem bem, mas nem sempre eles acontecem, portanto, controle o seu “Caim”, procure dominá-lo , aprenda com “Abel”.
 
Ame a repreensão. O que odeia a correção é estúpido! (Pv 12:1) .
 
                                                                                                                              Pr. LUZIMAR VIEIRA