Pai e Filho. O Valente e a Flecha!

“Como flechas na mão de um homem valente, assim são os filhos da mocidade”. Salmos 127:4.

 Pai e filho, relação que deve resultar no desenvolvimento de outro valente para atingir um alvo. Diz o versículo acima que os filhos são como flechas na mão de um valente.  Afinal, o que mais deveria um valente fazer com suas flechas, a não ser retirá-las de sua aljava e, lançá-las em direção ao alvo?   

O texto Bíblico diz: 

 bem aventurado o homem que tem filhos em sua aljava, 

Mas, para que servem os filhos? Para permanecer na aljava ou serem lançados?

  
 O Salmo, embora seja bastante poético, são palavras que nos ensinam, e nos apresentam a importância dos filhos para o futuro. Porém, uma instrução pouco praticada. Muitos de nós, pais, ainda não percebemos o quanto nossos filhos são capazes. O que tem prevalecido são aqueles Pais super - protetores, criando filhos em uma linda redoma, transmitindo-lhes uma falsa sensação que permanecerão para sempre na "sombra", não mostram -lhes a realidade da vida, principalmente os pais que passaram  necessidades quando criança, esses, tentam compensar, dando de tudo aos seus filhos, às vezes, contraindo enormes dividas, ocultando deles a parte dura da vida. Os filhos se tornam 'flechas' que nunca saem da aljava e, quando saem, não conseguem acertar o alvo.

Há aqueles filhos que querem conquistar a independência,  mas logo se decepcionam, não foram preparados para lidar com as frustrações, que certamente, virão, principalmente quando se está a caminho do alvo. 
Às vezes observo filhos, jovens adultos, que nunca conseguem alçar voo -  faltou lhes preparação - ficaram tempo demais na aljava, não conseguem uma ascensão profissional, homens com dificuldades para assumir uma mulher como companheira, não conseguem se responsabilizar. A maturação não acompanhou a idade cronológica  e, se tornaram homens cheios de duvidas e inseguros. 

A jornalista e escritora Elaine Brum , faz uma critica à essa nova geração, ela percebeu   jovens  sendo ensinados que, nasceram com o patrimônio da felicidade, filhos que escutam constantemente  dos pais a seguinte afirmação: “Você tem direito de ser feliz”. Geração que não foi ensinada a criar a partir da dor. Jovens que acreditam que todos os ambientes sejam a continuação de suas casas, quer que o patrão ou, o professor, o trate como  filho - mas não é assim que as coisas acontecem , portanto,  ficam frustrados, porque a realidade da vida é outra, bem diferente.

Para que essas “flechas” alcancem o alvo com firmeza, nós deveríamos, ao contrario de prometer felicidade aos filhos, sermos mais autênticos, e dizer a nossos filhos: 'Te vira filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua, vai em frente'!

Deus te Abençoe em Cristo!